O
empresário Thales Emanuelle Maioline, de 36 anos, exibia luxo e glamour para
atrair clientes para o seu negócio. Por quatro anos, foi bem-sucedido:
conseguiu pelo menos R$ 100 milhões em investimentos, segundo cálculos do
Ministério Público Estadual (MPE).
Bruno
Villas Boas e Thiago Herdy, O Globo
Mas
o esquema era uma pirâmide, que acabou ruindo. A versão mineira de Bernard
Madoff, operador de Wall Street acusado de controlar um esquema bilionário
semelhante, pode ser encontrada agora no Centro de Remanejamento de Presos
(Ceresp), na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Lá,
divide uma cela com 17 detentos, toma banho de sol quatro vezes por semana e
aguarda, nos próximos meses, julgamento por estelionato, formação de quadrilha
e falsificação de documentos, podendo pegar 14 anos de prisão.
Mas
é na prisão que Thales finalmente se sente seguro. Foi com medo de suas vítimas
— cerca de 2 mil investidores — que o empresário protagonizou uma das mais
rocambolescas histórias de fuga do país, ao passar dias acampado na Floresta
Amazônica e foragido em cidades da Bolívia.
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