Por Gustavo Maia* (@Gustavo Maia1)
Diferentemente de uma empresa tradicional, as redes de
franquias são compostas de vários empresários, de vários portes. Isso
naturalmente incentiva o empreendedorismo. O objetivo é difundir o conceito do
bom, ético e sustentável, bem como utilizar todas estas parcerias para o contínuo
crescimento do setor. Outra frente é a internacionalização das marcas
brasileiras, que já é uma realidade, o que colabora com a exportação e geração
de divisas.
As microfranquias já existem há muito tempo, mas agora
passaram a ser destaque pela explosão da nova classe média, que dispõe hoje de
capital para investimentos. Os profissionais liberais perceberam que podem
multiplicar seus ganhos mensais em três, quatro ou cinco vezes e por isto querem
se transformar em empresários. O segmento já tem várias empresas com esse
formato e ainda vai crescer mais. A única preocupação é que essas empresas
precisam se estruturar para oferecer um bom serviço ao público e um bom suporte
aos franqueados, assim como buscar sempre educação e aprimoramento dos seus negócios.
A profissionalização já é uma realidade, mas ainda falta maior disseminação de
boas práticas de gestão e governança. O setor já é moderno e competitivo. O que
precisa é aumentar a penetração internacional e cada vez mais tornar as
empresas sustentáveis e responsáveis em relação à sociedade e à natureza.
Os problemas enfrentados pelo Franchising
- Uma das maiores cargas tributárias do mundo, o que
desvia investimentos que poderiam ser feitos em pesquisa e inovação;
- Falta de infraestrutura absurda, que onera a distribuição
de produtos, tornando também nossos fretes um dos mais caros do mundo;
- Um sistema tributário ultrapassado, que faz com que as
empresas nacionais tenham de ter estrutura de três a quatro vezes maior com
relação a outros países. Além de pagar muito, a forma de fazê-lo é ainda mais
complicada. Isto coloca um machado na cabeça do empresário diariamente, até
pela grande quantidade de mudanças que ocorre na área tributária.
Cuidados para não errar
Entre s cuidados para que os novos empreendedores devem
tomar para não cometer erros e ter negócios sustentáveis e lucrativos, segue as
recomendações:
- Escolher o ramo que goste;
- Fazer a escolha do ponto comercial e dos produtos ou
serviços que oferece;
- Estar à frente do negócio e ter pelo menos entre 50 e
60% do capital próprio para entrar no negócio;
- Promover uma pesquisa com relação aos produtos e serviços
que está escolhendo;
- Conversar com os franqueados da rede para medir seu nível
de satisfação.
*Gustavo Maia - 25 anos, natalense, Contador, MBA em
Gestão de Pessoas, cursando MBA Gestão de Negócios, Consultor em Franchising.
Escreve às quartas-feiras.
Fonte: ABF
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