O
Banco Mundial divulgou dia 29/02 a queda, entre 2005 e 2008, da porcentagem de
pessoas que viviam com menos de US$ 1,25 por dia nos países em desenvolvimento.
Em 2008, 1,29 bilhão de pessoas, o equivalente a 22% da população dos países em
desenvolvimento, viviam nessas condições. Em 1981, eram 1,09 bilhão de
pessoas nessas condições. "A redução geral ao longo de um ciclo trienal de
seguimento se dá pela primeira vez desde que o Banco começou a contabilização
da extrema pobreza", detalha o comunicado do Banco
Mundial. Na América Latina e Caribe, de 14% da população em 1984, a
taxa alcançou seu nível mais baixo, 6,5%, em 2008.
Fonte:
Rede Brasil Atual
Segundo
dados preliminares referentes a 2010, houve uma queda pela metade da extrema
pobreza em relação a 1990, quando o banco começou a estudar o assunto, e mostra
que o primeiro objetivo de desenvolvimento do milênio, de chegar ao nível
de 1990, foi atingido cinco anos antes do previsto.
Segundo
a instituição, a crise dos alimentos, dos combustíveis e a financeira ocorridas
desde 2008 impactaram negativamente nas populações vulneráveis e desaceleraram
o ritmo da redução da extrema pobreza em alguns países. Já a pobreza mundial,
em conjunto, seguiu diminuindo.
“É
intolerável que nos países em desenvolvimento 22% das pessoas não alcancem o
limiar da pobreza de US$ 1,25 ao dia e que 42% vivam com menos de US$ 2 ao dia.
Devemos redobrar nossos esforços. Na esfera das políticas e programas temos de
seguir combatendo a pobreza em muitas frentes, desde a criação de mais e
melhores empregos até a prestação de melhores serviços de saúde e educação e
uma infraestrutura básica para proteger as pessoas vulneráveis. Os países devem
ampliar seus serviços de compilação de dados e dotarem-se de maior capacidade
estatística", disse o diretor do Grupo de Redução de Pobreza e Igualdade
do Banco Mundial, Jaime Saavedra, no informe divulgado pela instituição.
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