Após 18 anos, estabilidade não é uma tarefa encerrada e
a questão fiscal é desafio a ser enfrentado segundo um dos pais do Plano Real,
o economista Pérsio Arida
Ilton Caldeira , iG São Paulo
Em 1º de julho de 1994, a população do Brasil vivia um
misto de esperança e apreensão. Esperança com uma nova moeda, o real, que
entraria em vigor naquela data, lastreada em mais um plano econômico com a
promessa de estabilizar o sistema financeiro do País e derrotar de vez o dragão
da inflação que ganhava cada vez mais força e havia chegado a 2.400% um ano
antes.
A apreensão ficava por conta do receio de que o Plano Real
não pudesse cumprir o estabelecido, a exemplo de outras tentativas, como o
Plano Cruzado, lançado logo após o fim do regime militar.
Na próxima semana, o real completa 18 anos desde seu
lançamento com um saldo bastante significativo. O plano, gestado quase uma
década antes com base em estudos elaborados pelos economistas Pérsio Arida e
André Lara Resende, e que depois ficou conhecido também como plano “Larida”,
trouxe para o Brasil estabilidade econômica e pôs fim ao processo inflacionário
que corroía o poder de compra da população.
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