Os munícipios brasileiros tem até
2014 para implementar a coletiva seletiva e fechar os lixões. A falta de
cumprimento da lei, implementada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), trará punições. O curioso, segundo estudo encomendado pelo WWF-Brasil
no âmbito do Programa Água Brasil e divulgado nesta quarta-feira (28), é que
64% não são atendidos pela coletiva seletiva, ainda que 85% dos que não são
atendidos tenham disposição de separar os materiais. Apenas 1% não sabe sobre o
processo de separar o lixo para mandá-lo para reciclagem.
Do UOL, em São Paulo
De acordo com o levantamento,
realizado pelo Ibope em todo país, dentre os 35% da população atendida pela
coleta seletiva, apenas metade dos casos o serviço é prestado pela prefeitura.
A outra metade é informal, prestada por catadores de rua, cooperativas ou
associações ou entregues em pontos de coleta voluntária. Mas quase 10% das
residências que contam com coleta seletiva não separam nenhum tipo de material.
No entanto, a maior parte da
população (65%) é contra o pagamento de uma “taxa do lixo” para ter o serviço.
O estudo revela, ainda, o desconhecimento dos brasileiros em relação ao destino
dos resíduos. Uma em cada três pessoas não faz ideia para onde vai o lixo
produzido em sua casa. Pilhas e baterias são os produtos mais conhecidos por
serem prejudiciais ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta.
Disposição para mudar
Ainda que as questões sustentáveis
não sejam levadas em conta pela maioria da população, a disposição para adotar
comportamento sustentável é alta: 41% dos entrevistados se dizem dispostos a
adotar os três erres (reduzir, reusar e reciclar). E um em cada três entrevistados
está disposto a abrir mão de produtos, ainda que com prejuízo da comodidade, e
a exigir dos fabricantes solução para os impactos ambientais dos produtos.
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