Carlos Roberto de Miranda Gomes,
advogado e escritor

Apesar dessa cordialidade, algumas
pessoas se tocaram pelas irreverências comuns das discussões acadêmicas e
fomos, mais uma vez, despejados.
Ficamos como órfãos, sem pouso
certo, amenizado sempre pelo companheirismo de Abimael Silva, no Sebo Vermelho,
que nunca nos faltou e comparece às nossas reuniões festivas levadas a efeito
nos finais de ano no Iate Clube.
Não durou muito tempo e fomos
convidados por Marconi Macedo, gerente da Livraria Câmara Cascudo e que
trabalhara na Universitária e na Potylivros, para continuarmos em nossos
encontros num terceiro grupo, com os mesmos Inácio, Bob, Gilvan, Carlos Gomes,
Manoel Onofre Junior, Palocha, Manoel Moura, Soares, José
Maria, acrescido agora de Manoel Sergio(Juiz), Dr. José Pinto, Pedro
Vicente, Edson Gutemberg, Racine Santos, Francisco de Paula Medeiros(Alma de
Vaqueiro), o oriental Satoro e, esporadicamente, Volonté, Homero, Ney Leandro
de Castro, Antônio Capistrano, Wandyr Villar, Tarcísio Gurgel e outros.
Protegidos por uma redoma de
vidro, refratária aos “diálogos e monólogos” proporcionados entre, sobretudo,
Soares e Gilvan x Onofre e Inácio, sob a batuta paternal do Dr. José Pinto,
sempre regados a café, biscoitos, bolachas e bolo – uma mordomia!
É difícil avaliar, com precisão, o
bem que fazem essas reuniões. O clima é de permanente coleguismo (desde que não
se critique demais o Flamengo e o ex-Presidente Lula). A igualdade impera –
todos tem o direito de falar e de errar também. As fofocas são formidáveis.
Sinceramente, nossas reuniões
acalmam, instruem e informam e já estamos preocupados com a reforma do prédio
da Livraria Câmara Cascudo, que vai demorar um pouco, nos deixando desalojados
por algum tempo. Contudo, vem aí o recesso de fim de ano e tudo deverá voltar
como d´antes, no quartel de Abrantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário