O
presidente da Câmara, Marco Maia, disse nesta quarta-feira (28) ao ministro do
Esporte, Orlando Silva, que a comissão especial que analisará o projeto da Lei
Geral da Copa de 2014 de iniciativa do Poder Executivo, será instalada na
semana que vem. Maia informou que pedirá aos líderes dos partidos que indiquem
os integrantes da comissão.
Agência
Câmara
A
comissão especial contará com integrantes das comissões de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática; de Relações Exteriores e de Defesa
Nacional; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do
Consumidor; de Turismo e Desporto; de Finanças e Tributação; e de Constituição
e Justiça e de Cidadania.
Marco
Maia reafirmou que o projeto deverá ser aprovado ainda neste ano pela Câmara. A
expectativa do governo é que também seja aprovado neste ano pelo Senado.
Em
entrevista concedida após o encontro com Marco Maia, Orlando Silva defendeu a
proposta do governo, que tem sofrido diversas críticas.
Segundo
o ministro, o projeto representa a segunda etapa das garantias dadas pelo
Brasil à Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da Copa
das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. A primeira etapa das
garantias foi a isenção tributária, já enviada à Câmara e já aprovada.
Questionado
sobre afirmação do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) de que a Lei Geral da
Copa permitirá a venda de cerveja nos estádios, o ministro afirmou apenas que a
lei geral suspende a lei brasileira (Estatuto do Torcedor) durante a Copa.
Segundo o senador, a Fifa assinou contrato com a cerveja Budweiser. Como a Lei
Geral da Copa permite a venda de produtos dos patrocinadores nos estádios, o
senador concluiu que poderia haver venda de cervejas nos estádios durante os
jogos da Copa.
O
ministro também defendeu as restrições ao uso do logotipo da Fifa pelo comércio.
Segundo ele, ao se candidatar a sediar a Copa, o governo brasileiro se
comprometeu a proteger as marcas associadas à competição. Isso não impedirá,
segundo o ministro, que os brasileiros decorem suas casas e ruas durante a
competição – sem utilizar as marcas protegidas.
Sobre
o fato de a Lei Geral da Copa não prever meia entrada para estudantes, o
ministro afirmou que não existe legislação federal sobre esse assunto, por isso
a meia entrada não poderia ser incluída no projeto do Executivo.
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