Por
Leide Franco (@LeideFranco)
Acredito
que cada um de nós abriga um monstro por dentro da gente. O tamanho do bicho
varia de pessoa para pessoa. Há monstros de todas as formas. Umas pessoas o
usam de vez em quando, outras não dão a mínima chance de ele entrar em
atividade. Da mesma forma acontece com os “anjos” que carregamos conosco,
aqueles que fazem a gente promover o bem e se encolher de dor quando sabemos dos
monstros que atacam outros anjos por aí.
É
muito difícil aceitar que monstros se agigantem diante de crianças. E não são
os monstros do contos fabulosos, são monstros reais que acabam com os sonhos e
a vida de pobres indefesos. O que acontece com um ser humano, dentro da sua
cabeça quando se apropria de uma criança de doze anos, a violenta, mata e joga
dentro de poço? Os psiquiatras tentam explicar, mas não há justificativa que
nos dê uma explicação plausível para tanta barbaridade, para tamanha
monstruosidade.
O
monstro matou a menina e a paz de uma família. Ele decepou precocemente os
sonhos de uma garota com as próprias mãos. Como é que alguém consegue fazer mal
a uma criança? Como é que alguém mata uma inocente, tirando-a o fôlego, a
chance de crescer, ser adulta e feliz? Não há respostas que dissolvam a indignação
que faz rebuliço por dentro da gente.
O
que nos resta é torcer para que menos famílias possam passar por isso, pois
reconhecer monstros não é uma tarefa fácil, muitas vezes moram vizinho e
frequentam a casa da gente, vestem-se de anjos e são amigos confiáveis. Que
cada um de nós fique atento. E no mais é pedir a qualquer crença que proteja os
anjos e os homens de boa vontade.
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