Vejam só, despertado pela polêmica
sobre a passagem ou não de Exupéry por Natal, dei-me ao trabalho de fazer uma
releitura de alguns dos seus livros, como relatei em Carta anterior.
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor-veranista
Fui além e li outras obras pela
primeira vez, como: “Um sentido para a vida” e “Cartas ao Pequeno Príncipe”,
além de um ensaio da irmã Rosa Maria: “E o céu sem limite”, Ed. Duas Cidades,
São Paulo, 1959.
Num resumo da minha tarefa, retornei
ao referencial maior desse piloto-escritor: “O Pequeno Príncipe” e então
constatei o inusitado – buscava uma coisa e acabei encontrando outra, bem
mais atrativa, porque invadindo as cercanias do espírito.
Então resolvi selecionar algumas
frases e pensamentos resultantes das minhas leituras dos seus escritos e dos de
outras pessoas, que podem representar um norte, uma régua ou um compasso para
os caminhos a palmilhar.
DE SOLIDÃO
É uma escola para as
almas magnânimas, os eternos peregrinos em marcha para a fonte da vida. (Ex)
Para as almas
fortes, a solidão se torna o prelúdio da ação fecunda. (irmã RM);
Ai, a solidão vai
acabar comigo! (Dolores Duran)
O HOMEM
Os homens são mesmo
assim: as provações servem para lhes consolidar lentamente as virtudes.
Temem-se os
fantasmas, não se temem os homens.
DE VERDADE
A verdade é aquilo
que simplifica o mundo e não aquilo que cria o caos.
A verdade, para o
homem, é aquilo que faz dele um homem.
DE NOSTALGIA
A nostalgia é o
desejo não se sabe de que.
SOBRE A VIDA
Urge conquistar um
sentido para a vida dos homens – a paz ou a guerra. Para salvar a paz basta
tomar consciência desse silêncio; Na paz a vida é um círculo fechado.
Viver é nascer
lentamente.
A vida sempre
destrói as fórmulas feitas.
DE AMOR
Quando um acaso faz
despertar em nós o amor, tudo no homem se ordenará de acordo com esse amor, e o
amor traz-lhe o sentimento da extensão.
DAR E RECEBER
É preciso dar antes
de receber, e construir antes de habitar.
DE DERROTA
A derrota pode vir a
revelar-se como o único caminho para a ressurreição, não obstante os seus
diminutos atrativos.
A NOITE
À noite, a razão
dorme e as coisas são o que são.
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