8.9.11
Postado por
Sávio Hackradt
A
A União Nacional dos Estudantes (UNE) , a União Brasileira de Estudantes
Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG)
divulgaram neste 7 de setembro uma “carta aos estudantes brasileiros”. O
documento é assinado pelos presidentes das entidades estudantis e comemora a
data ao mesmo tempo em que pede a aprovação de uma reforma política ampla, que
fortaleça a democracia e a participação popular e combata a corrupção e os
privilégios de poucos.
Fonte:
UNE
A
carta anuncia também o início de uma grande mobilização popular para a realização
do abaixo-assinado que recolherá milhões de assinaturas pelos 10% do PIB e 50%
do Pré-sal pra educação.
“Desta
forma, chamamos a juventude brasileira a ocupar cada vez mais espaços, físicos
e virtuais, nas ruas, nas escolas, nas universidades, na internet e nas redes
sociais, sensibilizando a sociedade brasileira e pressionando todos os governos
para aprofundar e ampliar as mudanças necessárias ao país”, diz um trecho do
documento.
Leia
abaixo a íntegra do documento:
Carta
aos estudantes brasileiros
Brasil,
7 de setembro de 2011
Neste
dia de simbolismo inegável e de valor histórico ainda em construção, ecoando
com os brados daqueles que, durante os últimos 189 anos, continuam a gritar
pela independência de todas e todos brasileiros, deixam-se aqui as seguintes
palavras, idéias e sonhos para a classe estudantil da nossa nação.
O
Brasil dos jovens de 2011 é um país em movimento, cada vez menos dependente de
seus grilhões, mas ainda profundamente distante de ser livre. A independência,
relembrada neste 7 de setembro, é um processo de caminhar, é o desejo de
atravessar a ponte histórica que levará o país ao futuro. É a perspectiva de
deixar, na outra margem, a desigualdade social, a opressão e exclusão da
juventude, a miséria, a injustiça, os preconceitos de todos os tipos contra as
mulheres, negros, idosos, gays, lésbicas, pobres, nordestinos, analfabetos e
tantos outros representantes do povo não favorecido deste país.
O
Brasil dos estudantes desta década –a década de 10– será um país de mudanças
sem precedentes. Será o início de nossa primavera, tal como essa que se
apresenta em setembro de 2011, após uma incessante demonstração de vigor e
mobilização dos jovens no último mês de agosto. O “Agosto Verde e Amarelo” do
movimento estudantil levou milhares às ruas de todo o país, culminando com a grande
“Marcha dos Estudantes” sobre Brasília, no dia 31, fazendo reverberar o grito
de exigência dos 10% do PIB e dos 50% do fundo social do Pré-sal investidos
exclusivamente na educação brasileira.
A
grande transformação na educação é um imperativo, com a superação do
analfabetismo, das brutais desigualdades regionais, do desequilíbrio na
qualidade de ensino acessível para ricos e pobres, da má remuneração dos
professores e das ainda injustas políticas de acesso à universidade. A essa
bandeira, juntam-se outras indispensáveis, erguidas pelo movimento social
brasileiro neste 7 de setembro: a redução imediata das taxas de juros do país e
a mudança da política econômica, por mais desenvolvimento social e humano; a
aprovação de uma reforma política ampla, que fortaleça a democracia e a
participação popular e combata a corrupção e os privilégios de poucos; a redução
da jornada de trabalho e o aumento nos ganhos reais dos trabalhadores; a
reforma agrária, com o fim da violência no campo; a democratização da comunicação
e do conhecimento, incluindo a aprovação de um plano ostensivo e acessível de
internet em banda larga; a priorização da cultura, do esporte e de todas as políticas
públicas para a juventude brasileira, como catalisadoras de um futuro de paz e
igualdade social.
A
União Nacional dos Estudantes (UNE) , a União Brasileira de Estudantes
Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG) entendem
que a última gestão do governo federal e esta que chega ao seu primeiro 7 de
setembro demonstraram sensibilidade frente a essas necessidades. No entanto,
acreditam que ainda é preciso muito mais para alcançar, de fato, a independência.
Desta forma, chamamos a juventude brasileira a ocupar cada vez mais espaços, físicos
e virtuais, nas ruas, nas escolas, nas universidades, na internet e nas redes
sociais, sensibilizando a sociedade brasileira e pressionando todos os governos
para aprofundar e ampliar as mudanças necessárias ao país.
Para
amplificar esse grito, anunciamos aqui o início de uma grande mobilização
popular para a realização do abaixo-assinado que recolherá milhões de
assinaturas pelos 10% do PIB e 50% do Pré-sal pra educação.
Esta
carta é, portanto, um documento para a reflexão e um convite, aberto e
irrestrito, a todas e todos os jovens estudantes do Brasil que, generosos e
corajosos, mobilizados hoje e sempre, construirão o Brasil mais justo, honesto
e desenvolvido com o qual sonhamos e para o qual estudamos e trabalhamos.
Viva
a independência construída todos os dias pelo estudo e trabalho de milhões da
brava gente brasileira!
Viva
os sonhos e as lutas de gerações por um país soberano, democrático, justo e
feliz!
Viva
a voz da juventude que em setembro grita por liberdade e amor pelo Brasil!
Daniel
Iliescu – presidente da UNE
Yann
Evanovick – presidente da UBES
Elisangela
Lizardo – presidente da ANPG
Estação Música Total
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