5.6.11
Postado por
Sávio Hackradt
Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania
Artigo da Profª. da UNP Marígia Tertuliano
A semana foi marcada por muitos acontecimentos de repúdio em todos os níveis.
Artigo da Profª. da UNP Marígia Tertuliano
Foto Marígia |
Acusações fundamentadas ou não; intolerância; uso de velhas práticas argumentativas. Diante de tantas mobilizações sociais, os espaços de debates tornam-se pequenos ou esvaziados. Por que será?
Foto Marígia |
À medida que assistimos a tantos lamentos, percebemos uma verdadeira rede de interesses por traz das demandas. Abertura para debate, pouco vi. Entretanto, acusações e práticas anti-éticas em número absurdo.
A incoerência tomou conta dos noticiários. Acusados e acusadores, na tentativa de reverterem fatos, se explicam pautados em suas verdades e conseguem fazer, por alguns instantes, a sociedade reagir. O processo eleitoral nos mostra muitas dessas verdades. Em um ambiente de disputa as alianças são frequentes e a ideologia deixada de lado. Há quem diga que é assim: os fins justificam os meios. Será mesmo?
Hoje, 05 de junho, comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente e, com ele, mais comemorações e festival pão e circo. Muitos discursos e poucas ações. Ações que são, em sua maioria, caladas pelas práticas invasivas de cidadãos, que em nome de seu direito, esquecendo o do outro, amplia sua voz em detrimento da causa individual.
As mobilizações multiplicam-se e os problemas ambientais continuam os mesmos. Se isso é verdade? Por que tanta festa para dizer o que não se faz e quando se realiza é sob a pressão da legislação.
Vivenciando a onda de mobilizações sociais, greves e piquetes, vislumbraram a volta dos grandes movimentos. Alguém já disse que essa juventude está querendo dias melhores para si e para os outros. O que estamos vendo é o reflexo de uma educação que está sendo dada nas famílias e nas escolas. Cidadãos passivos dão lugar a questionadores e inquietos. Dizer que os jovens não sabem o que querem é um erro. As redes sociais, mais uma vez, mostram o seu valor e colocam formadores de opinião à frente de movimentos que estão levando muitos às ruas.
Chega de viver entre medíocres. Pessoas que só acham que possuem direitos e não deveres. Pessoas que para ganhar 10 perdem 100. Qual a lógica? A lógica do individualismo, da maldade, do eu?
Assim, quando a sociedade vê seus direitos desrespeitados, nos diferentes seguimentos, tenta de alguma forma revidar - os protestos tornam-se gritos pessoais, muitas vezes utilizados com gestos deselegantes.
Na realidade é preciso refletir sobre a forma de protestar.
Na gestão pública isso não é diferente. A falta de comunicação, a desinformação, a falta de planejamento e a definição de metas exeqüíveis também enaltecem a ampliação desses protestos. E tais protestos tomam força e se multiplicam diante da inoperância, da falta de respostas positivas da máquina pública representada por seus algozes.
Por que não sabemos dialogar e a mentira e os conchavos são instrumentos de ganho ou perdas? Estou indignada em perceber que o mundo melhor desejado para os meus filhos, não é o mundo onde eles vivem. Um mundo onde o respeito e a honestidade são fundamentais; um mundo onde quero viver e dar ao outro o mesmo direito. Acho que não sou desse mundo. Questiono muito e ao meu lado sempre encontro aquele que se conforma com pouco, que encobre muitas verdades. Pessoas querendo levar vantagem em detrimento a outras; as velhas práticas políticas; as ações sem planejamentos e o uso da velha máxima: quanto pior melhor, uma vez que não é comigo.
Vive-se no mundo das hipocrisias, onde todos afinam o discurso em torno das melhorias socioambientais, no entanto, a maioria dos gestores públicos não enxerga com sensibilidade e senso de responsabilidade a necessidade de se promover um mundo melhor e mais igualitário para os nossos semelhantes.
Logo, que respostas são capazes de dar enquanto sociedade civil?
Estação Música Total
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