16.10.11
Postado por
Sávio Hackradt
Aproximadamente
1 bilhão de pessoas passam fome em todo o mundo. Para alertar sociedade e
autoridades para essa situação, celebra-se, neste domingo (16), o Dia Mundial
da Alimentação. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura (FAO), já é realizada em mais de 150 países. Neste
ano, o Dia Mundial da Alimentação tem como tema: "Preços dos Alimentos: da
crise à estabilidade”.
Fonte:
Adiltal
Organizações
e movimentos sociais de vários países já se preparam para promover atividades e
mobilizações referentes à data. Na Guatemala, por exemplo, ativistas realizarão
um jejum voluntário no domingo como forma de chamar a atenção sobre os efeitos
da falta de alimentação adequada. Segundo informações da Procuradoria dos
Direitos Humanos (PDH), somente no ano passado, 6.575 guatemaltecos e
guatemaltecas morreram em consequência de problemas relacionados à fome.
Entidades
de outros países também preparam atividades e mobilizações. Integrantes da
Articulação Continental dos Movimentos Sociais para Aliança Bolivariana para os
Povos de Nossa América (Alba) – capítulo Argentina – realizaram, na tarde desta
sexta-feira, uma manifestação na Praça Congresso até o Obelisco, em Buenos
Aires.
A
ação teve o objetivo de denunciar a mercantilização dos recursos naturais e
reivindicar o direito à soberania alimentar e à vida. "Lutamos contra a
cultura das sementes transgênicas e contra os processos de concentração de
terra. Denunciamos também a perseguição e a repressão de nossas comunidades
indígenas e camponesas que resistem ao avanço do capital privado sobre nossas
terras sob o amparo e a proteção das autoridades provinciais e locais.
Mobilizamo-nos em defesa de Nossa Mãe Terra e por uma reforma agrária integral,
única solução efetiva para conseguir o resfriamento imediato do planeta”,
destacaram na convocação.
Colômbia
realiza atividades referentes à data desde o início do mês. Nos dias 6 e 7,
Universidad Libre promoveu o II Encontro Internacional sobre Segurança
Alimentar. Na segunda-feira passada (10), Medellín, capital do departamento de
Antioquia, sediou a Cúpula Latino-Americana de Regiões sobre Segurança
Alimentar. No dia seguinte, foi a vez de Cartagena, no departamento de Bolívar,
ser palco do Fórum Internacional Preços dos Alimentos: da crise à estabilidade.
As
atividades no país sul-americano também seguirão após o Dia Mundial da
Alimentação. Na próxima quarta-feira (19), a Universidade de La Salle, em
Bogotá, promoverá um Fórum sobre os Preços dos Alimentos. Entre os dias 27 e
29, será a vez do Banco de Alimentos coletar produtos alimentícios na capital
colombiana.
No
Brasil, a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP)
promoverá, nos próximos dias 17 e 18, o seminário: Programas de Alimentação
Escolar Sustentáveis como Estratégia e Segurança Alimentar e Nutricional e de
Cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada. O evento reunirá
estudantes, professores e profissionais da saúde para discutir os programas de
alimentação escolar.
Preço
dos Alimentos: da crise à estabilidade
Preço
dos Alimentos: da crise à estabilidade. Esse é o tema principal escolhido pela
FAO para celebração do Dia Mundial da Alimentação deste ano. A ideia, de acordo
com o organismo internacional, é debater a questão e buscar estratégias para
aliviar os efeitos na população mais vulnerável.
Segundo
FAO, "entre 2005 e 2008 os preços mundiais dos alimentos básicos
alcançaram seus valores máximos em 30 anos”. E é justamente a população mais
pobre quem mais sofre com esse aumento. Dados do Banco Mundial revelam que, em
2010 e 2011, o aumento dos preços dos alimentos levou cerca de 70 milhões de
pessoas para a pobreza extrema.
"Pelo
que faz aos países importadores nítidos de alimentos, os aumentos dos preços
podem prejudicar os países pobres, fazendo com que resulte muito mais caro
importar alimentos para sua população. No plano individual, as pessoas que
vivem com menos de 1,25 USD por dia podem se ver obrigadas a saltar uma
refeição quando aumentam os preços dos alimentos. Os agricultores também se
veem prejudicados porque necessitam saber os preços que seus cultivos
conseguirão no momento da colheita quando ainda faltam meses para isso. Se é
provável que consigam preços elevados, plantarão mais. Pelo contrário, se prevê
que os preços serão baixos, plantarão menos e reduzirão custos”, destaca FAO em
nota.
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