CALANGOTANGO não é um blog do mundo virtual. Não é uma opinião, uma personalidade ou uma pessoa. É a diversidade de idéias e mãos que se juntam para fazer cidadania com seriedade e alegria.

Sávio Ximenes Hackradt

25.10.11

Gustavo Maia*
O tema empreendedorismo não é novo na teoria econômica. No início do século 20, algumas pessoas começaram a levar a sério a força de vontade individual como propulsora de uma economia sofisticada como a do capitalismo moderno, onde fatores estruturais também influenciam. Na metade do século passado, o tema empreendedor era definido como aquele que introduz novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos materiais.
Esse capitalista que pensa à frente, o empreendedor, está no projeto idealizado para as MPE’s não só no Brasil, mas no mundo todo. França, Inglaterra e Estados Unidos são alguns dos países que vem criando políticas públicas para incentivar esse tipo de trabalho. Essenciais para a economia brasileira, as MPE’s tem sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas que cria facilidades tributárias como o Simples Nacional.
As características mais fortes de um empreendedor é a capacidade de antecipar tendências, ele trabalha com vigor e paixão, tem senso de liderança, senso de negociação e sabe dividir tanto as tarefas, quanto as idéias. Boa parte dessas características acima pode ser adquirida com treinamento e desenvolvimento pessoal. Aliás, nenhum microempresário nasce sabendo das coisas e sua experiência profissional anterior é fundamental para torná-lo um bom empreendedor. Outra opção para quem quer ter seu próprio negócio é optar por uma franquia. Mesmo que não seja necessariamente uma idéia exclusiva do empresário, as características do bom empreendedor caem como uma luva para quem quer assumir o desafio de ter uma franquia.
No Brasil, surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano, a grande maioria é MPE e elas empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do país, mas respondem por apenas 20% do PIB – Produto Interno Bruto. As ares de serviço e comércio são as com maior concentração deste tipo de empresa, cerca de 80% das MPE’s trabalham nesses setores. Portanto, inove, crie diferenciais nesse mercado tão acirrado para poder se manter competindo e ampliar seus resultados. Ser apenas uma empresa que oferece o normal não é necessário, seja um empreendedor!
*Gustavo Maia, 25 anos, natalense, Contador, MBA em Gestão de Pessoas, cursando MBA Gestão de Negócios, Consultor em Franchising. Escreve às quartas-feiras no Calangotango.

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