9.10.11
Postado por
Sávio Hackradt
A Proposta de Emenda à Constituição 438/01, conhecida como PEC do Trabalho Escravo, tramita há dez anos na Câmara dos Deputados. A matéria já foi votada em primeiro turno na Casa, mas precisa passar por uma segunda discussão. Caso haja alteração, ela volta ao Senado para nova apreciação, pois foi lá que a proposta começou a tramitar.
Roberta
Lopes
- Agência Brasil
De
acordo com o texto aprovado para discussão em segundo turno da matéria, “as
propriedades rurais e urbanas de qualquer região do país onde forem localizadas
culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo
serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação
popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras
sanções previstas em lei, observando, no que couber, o disposto no Artigo 5º”
da Constituição Federal.
O
Artigo 5º determina que o direito à propriedade é garantido, mas que ela deverá
atender à função social. Além disso, o artigo prevê que uma lei estabelecerá o
precedimento de desapropriação, ressalvando-se os caos previstos na
Constituição.
E
possível haver desapropriação sem indenização quando a propriedade é usada para
plantação de drogas psicotrópicas. A PEC pretende incluir neste mesmo trecho
(Artigo 243) a hipótese de desapropriação por causa da constatação de trabalho
análogo à escravidão.
O
deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), contrário à proposta, disse que a
preocupação dos setores do agronegócio quanto à matéria é que algumas questões
precisam estar claras na lei para que não haja desapropriações injustas.
“[Ainda falta clareza] sobre o que é trabalho degradante, sobre o que é uma
jornada exaustiva. Temos que definir o que é esse tipo de coisa”, explicou.
“[Há] pressão em cima dos produtores, como se estivessem praticando trabalho
escravo. Em alguns casos há, mas na maioria não”, completou.
O
deputado Federal Cláudio Puty (PT-PA), um dos que defendem a proposta, afirmou
que é necessário a aprovação de uma legislação mais rigorosa contra a prática
do trabalho escravo. “Precisamos de uma legislação mais dura contra esse
instrumento que é reduzir custos nas empresas por meio da precarização do
trabalho, chegando ao trabalho análogo à escravidão. Escravidão por dívida, por
ameaças, por impedimento do direito de ir e vir”, disse.
Ele
afirmou ainda que há um compromisso do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS),
de colocar a matéria em pauta, mas ainda não há consenso. Somente neste ano,
quase dez requerimentos foram feitos ao plenário da Câmara pedindo a inclusão
na ordem do dia da proposta. A última vez que ela entrou em pauta foi em 2009,
mas não chegou a ser apreciada.
Segundo
informações do Ministério do Trabalho, só no ano passado mais de 2,6 mil
trabalhadores foram resgatados de regimes de trabalho análogos à escravidão, e
309 estabelecimentos foram inspecionados.
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