CALANGOTANGO não é um blog do mundo virtual. Não é uma opinião, uma personalidade ou uma pessoa. É a diversidade de idéias e mãos que se juntam para fazer cidadania com seriedade e alegria.

Sávio Ximenes Hackradt

3.1.11

As festas terminaram. O Brasil e o Rio Grande do Norte começam a primeira segunda-feira de 2011 (03/01/2011) com expectativas as mais variadas.

A presidenta Dilma jamais dirá que herdou uma “herança maldita”. Por isso, o seu governo terá que no mínimo manter o sucesso que foi o governo Lula. E para fazer história terá que ser um governo melhor. A sociedade vai cobrar diariamente respostas do governo federal para os problemas que o país tem que resolver nas áreas da saúde, segurança, infrraestrutura e educação, por exemplo.

Dilma mostrou sabedoria política ao aceitar a fortíssima influência de Lula na formação do seu governo. Ela sabe que só é presidenta da república porque teve Lula por trás de todo o processo de construção de sua vitória.

A sombra de Lula sobre o governo Dilma pode ser para bem ou para o mal. O criador (Lula) e a criatura (Dilma) para manterem um nível de vôo estável, sem turbulências, terão que usar de todas as suas habilidades na convivência política daqui pra frente. O tempo dirá o resultado da relação do criador com a criatura.

O fato é que as expectativas da maioria dos brasileiros é de que Dilma fará um bom governo. Capacidade gerencial ela já mostrou que tem quando coordenou todas as ações do governo Lula na Casa Civil. A partir de hoje a presidenta Dilma vai ter que responder com resultados concretos as exigências da sociedade brasileira. O povo gostou do governo Lula e não vai querer retroceder. No dia-a-dia, na vida real, o povo vai exigir cada vez mais do governo federal.

Aqui, no Rio Grande do Norte, a governadora Rosalba Ciarlini, vai reclamar – durante um certo tempo - da “herança maldita”. Aliás, é o que tem feito desde que ganhou a eleição. Alguma hora Rosalba vai ter que parar de reclamar do governo passado e encontrar soluções para os problemas nas áreas da saúde, segurança, educação e infraestrutura.

Rosalba foi eleita com o discurso da mudança. Com o argumento de que foi uma boa prefeita de Mossoró, prometeu chegar ao governo e resolver os problemas mais graves que afligem os norte-rio-grandenses. Tem agora a responsabilidade de traduzir em resultado concreto para a sociedade aquilo que prometeu no discurso.

A governadora do RN montou sua equipe nos mesmos moldes tradicionais dos governos dos últimos 40 anos, acomodando politicamente interesses de lideranças políticas como os senadores José Agripino (DEM), Garibaldi Filho (PMDB), do vice-governador Robinson Faria (PMN), para ficar apenas nessas três mais expressivas que compõe a sua base de apoio político.

O tempo dirá se Rosalba vai “fazer acontecer” como prometeu.

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