21.1.11
Postado por
Sávio Hackradt
Por Marcus Vinícius, administrador e consultor em marketing digital, atualmente mestrando em administração na UFRN. Twitter: @marquinhus
2010 foi o ano das mídias sociais. Nunca, em tão pouco tempo, o uso desses canais de comunicação foi tão valorizado e difundido no meio empresarial. Todos os dias blogs, portais, sites de notícias, jornais, revistas e toda a sorte de instrumentos de informação noticiavam a mesma coisa: “mídias sociais, você precisa estar lá viu?!”. De uma hora para outra aquele sobrinho ou filho adolescente transformou-se em um expert em Orkut, Twitter e Facebook e sua empresa precisava se adequar a essa nova realidade que pulsava na internet.
E foi aí que muitas dessas empresas buscaram se envolver nessa nova onda e caíram de cabeça nas mídias sociais abrindo profiles aonde quer que fossem embaladas pelos gurus que surgiram. Outras se mantiveram alheias ao que ocorria e preferiram continuar focadas em atividades tradicionais de contato com clientes que já eram executadas a bastante tempo. Nos dois grupos existiram erros e acertos, ganhos e perdas, vitórias e derrotas, mas o mais importante é que poucas empresas de fato deram a devida atenção às mídias sociais, estejam elas lá ou não.
Existem dois aspectos relevantes quando se fala em mídias sociais: pessoas e dados. Mídias sociais são redes sociais compostas por pessoas que interagem entre si e vinculam informações variadas em um espaço comum. Portanto, são indivíduos de carne e osso que emitem opiniões e produzem conteúdo em tempo real para um ambiente agitado e não controlável (isso dá pavor aos que são avessos às mudanças e gostam de ambientes tranquilos e de fácil domínio) que é potencializado pela capilaridade e velocidade típica da internet. Esqueça aquelas fichas de cadastro com nome, endereço, telefone, e-mail e data de aniversário de clientes: agora elas não estão mais em uma gaveta (meu Deus ainda existe isso?) ou cadastradas em algum programa de computador, elas agora estão por aí, pulando, falando e, principalmente, deixando um rastro de informações e impressões sobre sua marca.
E é isso que é o mais fantástico sobre as mídias sociais: todo e qualquer dado pode ser extraído, quantificado e qualificado. Sim, quem diria, uma postagem no Twitter feita por um consumidor pode ser determinante para o sucesso da sua empresa e a reputação de uma marca. Mas então, o que falta para que minha empresa se dê bem nessa onda? A resposta é pura e simples: planejamento. Não, não é tarefa do seu sobrinho ou filho adolescente interagir com seus clientes no Facebook ou acompanhar o número de localizações na venue do Foursquare. É preciso que a empresa se prepare para se inserir no mundo das mídias sociais, saber o que fará lá, com quem procura interagir e como serão feitas essas interações.
Muitas agências de publicidade oferecem o serviço de gestão e controle de contas no Twitter ou Facebook. Pessoalmente acredito que esse tipo de ação não compensa: embora seja mais barato do que contratar um profissional dedicado é comum clientes ficarem sem respostas a perguntas (muitos casos em terras potiguares) em virtude da falta de conhecimento da agência parceira sobre o negócio exercido por sua empresa e da dinâmica envolvida nele. Além disso, as midías sociais são linha de frente da interação com aquilo que é mais precioso para o seu negócio: o cliente.
Compensa deixar algo tão importante na mão de terceiros? Entretanto, outros serviços como o monitoramento de menções à marca, treinamentos e otimizações para marketing de busca e de mídias sociais podem ser efetuados por agências e consultores independentes, desde que a empresa acompanhe e aprenda com essas experiências.
Portanto não tenha medo do novo, mas seja precavido o suficiente para pensar como irá desbravá-lo. Existem alguns casos bem sucedidos em nosso estado do uso de mídias sociais, em particular do Twitter, que vale a pena acompanhar e se espelhar, é o caso da @Telepesquisa e do @VanillaCaffeRN que interagem de tal forma com seus clientes e usuários que acabaram por estabelecer um nível de confiabilidade valoroso em suas marcas, gerando receitas e atraindo novos consumidores.
Por fim, fica a dica do vídeo abaixo produzido pela KLM Airlines (em inglês e outra língua que eu ainda tento decifrar se é alemão ou holandês) que com uma idéia simples e as ferramentas certas conseguiu produzir mais de 1 milhão de impressões positivas apenas no Twitter:
2010 foi o ano das mídias sociais. Nunca, em tão pouco tempo, o uso desses canais de comunicação foi tão valorizado e difundido no meio empresarial. Todos os dias blogs, portais, sites de notícias, jornais, revistas e toda a sorte de instrumentos de informação noticiavam a mesma coisa: “mídias sociais, você precisa estar lá viu?!”. De uma hora para outra aquele sobrinho ou filho adolescente transformou-se em um expert em Orkut, Twitter e Facebook e sua empresa precisava se adequar a essa nova realidade que pulsava na internet.
E foi aí que muitas dessas empresas buscaram se envolver nessa nova onda e caíram de cabeça nas mídias sociais abrindo profiles aonde quer que fossem embaladas pelos gurus que surgiram. Outras se mantiveram alheias ao que ocorria e preferiram continuar focadas em atividades tradicionais de contato com clientes que já eram executadas a bastante tempo. Nos dois grupos existiram erros e acertos, ganhos e perdas, vitórias e derrotas, mas o mais importante é que poucas empresas de fato deram a devida atenção às mídias sociais, estejam elas lá ou não.
Existem dois aspectos relevantes quando se fala em mídias sociais: pessoas e dados. Mídias sociais são redes sociais compostas por pessoas que interagem entre si e vinculam informações variadas em um espaço comum. Portanto, são indivíduos de carne e osso que emitem opiniões e produzem conteúdo em tempo real para um ambiente agitado e não controlável (isso dá pavor aos que são avessos às mudanças e gostam de ambientes tranquilos e de fácil domínio) que é potencializado pela capilaridade e velocidade típica da internet. Esqueça aquelas fichas de cadastro com nome, endereço, telefone, e-mail e data de aniversário de clientes: agora elas não estão mais em uma gaveta (meu Deus ainda existe isso?) ou cadastradas em algum programa de computador, elas agora estão por aí, pulando, falando e, principalmente, deixando um rastro de informações e impressões sobre sua marca.
E é isso que é o mais fantástico sobre as mídias sociais: todo e qualquer dado pode ser extraído, quantificado e qualificado. Sim, quem diria, uma postagem no Twitter feita por um consumidor pode ser determinante para o sucesso da sua empresa e a reputação de uma marca. Mas então, o que falta para que minha empresa se dê bem nessa onda? A resposta é pura e simples: planejamento. Não, não é tarefa do seu sobrinho ou filho adolescente interagir com seus clientes no Facebook ou acompanhar o número de localizações na venue do Foursquare. É preciso que a empresa se prepare para se inserir no mundo das mídias sociais, saber o que fará lá, com quem procura interagir e como serão feitas essas interações.
Muitas agências de publicidade oferecem o serviço de gestão e controle de contas no Twitter ou Facebook. Pessoalmente acredito que esse tipo de ação não compensa: embora seja mais barato do que contratar um profissional dedicado é comum clientes ficarem sem respostas a perguntas (muitos casos em terras potiguares) em virtude da falta de conhecimento da agência parceira sobre o negócio exercido por sua empresa e da dinâmica envolvida nele. Além disso, as midías sociais são linha de frente da interação com aquilo que é mais precioso para o seu negócio: o cliente.
Compensa deixar algo tão importante na mão de terceiros? Entretanto, outros serviços como o monitoramento de menções à marca, treinamentos e otimizações para marketing de busca e de mídias sociais podem ser efetuados por agências e consultores independentes, desde que a empresa acompanhe e aprenda com essas experiências.
Portanto não tenha medo do novo, mas seja precavido o suficiente para pensar como irá desbravá-lo. Existem alguns casos bem sucedidos em nosso estado do uso de mídias sociais, em particular do Twitter, que vale a pena acompanhar e se espelhar, é o caso da @Telepesquisa e do @VanillaCaffeRN que interagem de tal forma com seus clientes e usuários que acabaram por estabelecer um nível de confiabilidade valoroso em suas marcas, gerando receitas e atraindo novos consumidores.
Por fim, fica a dica do vídeo abaixo produzido pela KLM Airlines (em inglês e outra língua que eu ainda tento decifrar se é alemão ou holandês) que com uma idéia simples e as ferramentas certas conseguiu produzir mais de 1 milhão de impressões positivas apenas no Twitter:
Estação Música Total
Últimas do Twitter
Arquivo
-
▼
2011
(1394)
-
▼
janeiro
(88)
- Jean Rocha em 1.400 caracteres
- Sobre a nova marca do governo do RN
- Liberdade vigiada: duas realidades
- Mídias e revoluções
- Celso Veiga em 1.400 caracteres
- ONU institui 2011 como "ano dos afrodescendentes"
- Egípcios driblam censura e postam vídeo do confronto
- Emerson Linhares em 1.400 caracteres
- Faltas de Rosalba Ciarlini no Senado correspondem ...
- Sarney, um homem que vive de sacrifícios
- Jocsã Cerqueira em 1.400 caracteres
- Anna Karolline em 1.400 caracteres
- Só, no meio da tempestade
- Francisco Alves em 1.400 caracteres
- "Conversaremos com os computadores como se fossem ...
- Blogueiros progressistas recebem Miguel Nicolelis
- Adriano Gomes em 1.400 caracteres
- Bruno Oliveira em 1.400 caracteres
- Do jornalismo potiguar e suas contradições
- Ensaiando no Calangtotango - Sociedade, Meio Ambie...
- Inflação, juros e a "armadilha da conjuntura"
- Fora do jogo
- Sazonalidade na internet é comparável à da televisão
- Aclecivam Soares em 1.400 caracteres
- Veja gravação de CD do Sepultura pela inteernet
- Crise econômica marca pleito português deste domingo
- O que falam da sua marca por aí?
- Tio Colorau em 1.400 caracteres
- Mineiro: Rosalba usa "discurso padrão"
- Tuca Viegas em 1.400 caracteres
- É preciso reagir à violência contra jornalistas no RN
- Marília Rocha em 1.400 caracteres
- Dunnas: a Arena dos Desesperados
- "As melhores faculdades são as que ensinam valores...
- Gutemberg Dias em 1.400 caracteres
- Líder do PMDB defende ex-presidente da Funasa e ne...
- Brasil tem assessores demais, diz estudo da OCDE
- Amigos de ontem, inimigos de hoje: as voltas que a...
- Desvios na Funasa chegam a R$ 500 milhões, diz CGU
- Rubens Germano em 1.400 caracteres
- Fernanda Danielle em 1.400 caracteres
- Quando os demônios são os outros
- Brasil está longe de produzir tablets
- Catástrofe anunciada
- Questionando com o Calangotango
- Cláudio Emerenciano em 1.400 caracteres
- "Brasil não é Bangladesh. Não tem desculpa."
- Jabuti, essa praga que não se acaba no RN
- Nem bons, nem maus, senão incorrigíveis
- Graça Pinto (@midiatico) em 1.400 caracteres
- Papangu volta a circular no RN
- Daguito Rodrigues em 1.400 caracteres
- O marketing chulo e a história do "barnabé" no RN
- Um ano muito difícil para Natal e o RN
- Tetê Bezerra em 1.400 caracteres
- Rapper 50 cent ganha mais de R$14 milhões graças a...
- Hollywood prepara o enterro definitivo do DVD
- Sobre a opinião de leitores do Calangotango
- Itália se recusa a extraditar Troccoli
- Papa Paulo VI vetou pedido da CNBB de rever celibato
- Thalita Moema em 1.400 caracteres
- Governo brasileiro quer repatriar cientistas que a...
- Por uma internet mais livre
- Marcelo Souza em 1.400 caracteres
- O desafio de Rosalba é a gestão administrativa
- Marígia Tertuliano em 1.400 caracteres
- O último heroí brasileiro
- A mal-amada heroína dos alienados
- Salário mínimo do Brasil é um dos piores do contin...
- Risco de constrair HIV em transfusão no Brasil é 2...
- Jornalista americano narra vida de índio isolado n...
- Carlos Santos em 1.400 caracteres
- Estudo prevê o Brasil como o 4º PIB mundial em 2050
- Poema Lírico de Luís Carlos Guimarães
- Ana Karla em 1.400 caracteres
- Inflação de 2010 foi acima da meta estipulada pelo BC
- Aluisio Lacerda em 1.400 caracteres
- Brasil precisa investir na qualidade da educação
- Cezar Alves em 1.400 caracteres
- Como farsa, a história se repete no RN
- Entrevista com Fernando Lessa
- Brasil termina 2010 com US$ 288,6 bilhões de reser...
- Ministra defende comissão da verdade sobre crimes ...
- Garibaldi prega ajustes pontuais na previdência
- Entrevista com Túlio Ratto
- Cair na vida real
- UFRN vende tecnologia da informação para todo o país
- A Rosa da (falsa?) esperança
-
▼
janeiro
(88)
0 comentários: