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Sávio Ximenes Hackradt

7.6.11


Folha.com - Mercado
Cerca de 15 bilhões de equipamentos --de computadores a geladeiras-- estarão conectados à internet até 2015, num movimento de expansão da conectividade que desafia a infraestrutura mundial da indústria de tecnologia.
Os números foram apresentados por Krig Skaugen, vice-presidente da Intel, ontem em Las Vegas, durante evento promovido pela HP para debater inovações em tecnologia e apresentar produtos ao mercado corporativo.
Segundo Skaugen, o volume é ainda mais surpreendente quando se observa o potencial de conectividade da "internet das coisas" ao longo dos próximos anos. Até 2020, o número será de 50 bilhões de máquinas, que terão seu próprio número IP e serão capazes de se conectar com outros equipamentos e interagir com pessoas, no movimento da real automação residencial e corporativa.

"A indústria ainda não está preparada para suportar esse crescimento. Na última década o mundo tinha 40 milhões de servidores e achava que a conexão estava garantida, mas não estamos nem perto de ter infraestrutura básica para suportar o que virá", disse o executivo.
Os gargalos, segundo Skaugen, passam por capacidade de servidores, capazes de processar o tráfego de internet gerado pelos novos aparelhos e também pelo consumo de energia que eles vão demandar.
Nos últimos dois anos, o tráfego de dados da internet cresceu exponencialmente. Em 2010, foram trafegados 245 exabytes de dados na internet (o equivalente a cerca de 65 milhões de DVDs), mais do que o volume circulado em toda a história da rede.
Ao mesmo tempo, crescem os custos para ampliar a infraestrutura de armazenamento. Os US$ 58 mil que eram a média de gastos com capacidade de servidor em 2000 passaram para US$ 138 mil no ano passado.
"Para abastecer todos os novos servidores e suportar a estrutura que existirá em 2015 seriam necessárias pelo menos 45 novas plantas de geração de energia a carvão", afirmou o executivo.
Ainda de acordo com Skaugen, atualmente 2% dos servidores do mundo já correspondem a US$ 15 bilhões gastos por ano só com energia.
NUVEM
Diante dos números, os desafios atuais dos fabricantes de equipamentos --de servidores a computadores-- estão em criar produtos mais eficientes em consumo de energia e aproveitar novas tecnologias, como a de computação em nuvem, para responder à necessidade de conexão dos novos dispositivos.
"A computação em nuvem é um dos elementos que podem transformar a economia e que podem contribuir para conectar a próxima onda de cerca de 1 bilhão de pessoas à internet", disse.
Para a indústria de tecnologia, os sistemas e serviços de computação em nuvem representam um filão importante de recursos.
Estima-se que o modelo --que prevê o processamento central de aplicações e software em servidores espalhados pelo mundo, em vez da instalação em máquinas específicas-- movimentará cerca de US$ 40 bilhões neste ano, com potencial para atingir US$ 121 bilhão em quatro anos.

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