20.11.12
Postado por
Sávio Hackradt
Apesar de maioria da população
economicamente ativa (PEA), os negros são os que mais sofrem com o desemprego.
Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), referente a 2011,
feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) em parceira com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação
Seade) e o Ministério do Trabalho (MTE). O levantamento, divulgado ontem (19),
leva em consideração as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza,
Porto Alegre, do Recife, de Salvador, São Paulo e do Distrito Federal.
Agência Brasil
Nas regiões pesquisadas,
verificou-se uma participação superior da população negra na PEA, comparada à
da parcela não negra. De acordo com a pesquisa, à exceção de Fortaleza e Porto
Alegre, onde as taxas de participação de negros e não negros eram semelhantes
em 2011, nas demais regiões, as inserções no mercado de trabalho dos negros
foram sempre mais elevadas.
Em Belo Horizonte, 57,3% da
população negra participam da PEA, ante 56,7% da população não negra; no
Distrito Federal o percentual é 63,7% (negra) e 62,7% (não negra); em Fortaleza,
negra (58,1%) e não negra (58,4%); Porto Alegre, negra (57%) e não negra
(57,1%); no Recife, 54,7% (negra) e 54,3% (não negra), em Salvador, negra
(56,5%) e não negra (56,4%); e São Paulo, 63,7% (negra) e 62,9%(não negra).
“Apesar da intensidade da presença
dos negros no mercado de trabalho metropolitano, esse segmento populacional
ainda convive com patamares de desemprego mais elevados. No último ano, a
proporção de negros no contingente de desempregados na maioria das regiões foi
superior a 60%, exceto nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (18,2%) e São
Paulo (40,0%)”, diz a pesquisa.
Quando a análise é com base na cor
da pele e também no sexo, destaca-se a discriminação sobre as mulheres negras –
que sofrem as mais elevadas taxas de desemprego em comparação aos demais
grupos, inclusive as mulheres não negras. Na região metropolitana do Recife, a
taxa de desemprego das mulheres negras (18,1%) e de não negras (13,60%).Em
Fortaleza, mulheres negras (11%) e não negras (9,9%).
A pesquisa mostra ainda que a
remuneração dos negros é inferior em todas as regiões metropolitanas
pesquisadas. Em Salvador e São Paulo, a hora trabalhada dos negros
correspondia, respectivamente, a 60,9% e 61%. As situações menos desiguais
foram encontradas em Fortaleza e Porto Alegre, onde os valores das horas
trabalhadas dos ocupados negros equivaliam a 73,3% e 70,6% dos não negros,
respectivamente.
Estação Música Total
Últimas do Twitter
Arquivo
-
▼
2012
(1376)
-
▼
novembro
(61)
- Quem compra uma vez é comprador, quem volta é cliente
- O Morro do Careca está nu
- Em 66% dos casos, filhos presenciam violência cont...
- Argentina começa a julgar ‘voos da morte’ na ditadura
- Nível do mar sobe 60% mais rápido do que o previsto
- Apenas 0,65% das crianças e adolescentes vítimas d...
- Brasileiros preocupam-se mais com questões sociais...
- Gasto mínimo por aluno do ensino público básico pa...
- Justiça dos Estados Unidos ordena que indústria do...
- Um milhão de pessoas deixaram a pobreza na América...
- ONU aprova resolução condenando mutilação feminina
- Bachelet pede eficácia no combate à violência cont...
- Documentos entregues à Comissão da Verdade mostram...
- Prevenir violência na infância reduz em 61% o risc...
- Brasil quer aproveitar Copa e Olimpíadas para faze...
- Racismo faz mal à saúde e mata
- Negros são os que mais sofrem com o desemprego
- Mundo pode esquentar 4º C, diz relatório
- Estudos reabrem debate sobre o impacto de redes so...
- Emendas são ameaça ao Marco Civil da Internet
- Mexendo só um dedo, sobrevivente do AVC chega ao p...
- Uma pessoa é assassinada no Brasil a cada 9 minuto...
- Confúcio - O mestre e a senda: da virtude à política
- Ampliação dos direitos de empregados domésticos po...
- A falência confessada do sistema prisional
- Seca já afeta dez milhões de pessoas nos estados d...
- OIT alerta para consequências da crise mundial sob...
- Reciclagem de embalagens de agrotóxicos evita emis...
- Fórum Global da Juventude em Bali poderá ser acomp...
- José de Castro lança mais um livro infanto-juvenil
- 'Porque meu filho teve de morrer assim?', diz edi...
- Documentário aborda a obesidade infantil, que atin...
- Carga tributária brasileiria é 67% maior do que a ...
- Diabete mata mais que aids e trânsito no Brasil
- Renda sobe mas América Latina está longe de ser de...
- Jornalista brasileiro conta em livro como foi pres...
- Conferência da Organização Mundial da Saúde critic...
- Brasileiros pagaram mais de R$ 1,3 trilhão em impo...
- 18% dos adolescentes acessam conteúdo sexual na web
- Os conflitos por trás do Marco Civil da Internet
- Ciro Tavares: Memória
- Cresce o número de jovens que recorrem a estimulan...
- Há décadas o Brasil carece de uma ‘visão de planej...
- Classe média domina redes sociais
- Transparência estimula participação social no comb...
- Cidade perdendo a memória
- Anatomia Social: estudo faz analogia do corpo huma...
- Mauro Santayana: A luta política e o caminho do meio
- Mais um boêmio que se vai
- Violência familiar diminui, mas ainda afeta 71% da...
- A cada 15 segundos, um consumidor é vítima de tent...
- Todos à loteria do poder
- Brasileiros devem movimentar R$1,9 bilhão nos cine...
- A mesma cela, a mesma cena
- Uma nova esquerda jovem: nas ruas, nas redes e nas...
- Qualidade da gestão municipal impacta no resultado...
- CNBB discute reforma política, violência, Código P...
- Acesso à internet em domicílios continua a crescer...
- Uma arte feita de tensões
- Cidadãos viverão em mundo policêntrico e intercone...
- Canindé Soares lança livro em novembro
-
▼
novembro
(61)
0 comentários: