26.6.12
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Sávio Hackradt
O julgamento ético e religioso sobre o aborto interfere
no atendimento às mulheres que dão entrada no hospital depois de tentar a
interrupção da gravidez. A avaliação foi feita pela pesquisadora Estela Aquino,
do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com
base em trabalho realizado com 2.562 mulheres em sete hospitais de Salvador,
oito de Recife e quatro de São Luís. "Isso leva as mulheres a procurar
esconder que a interrupção foi voluntária, com medo de serem punidas ou
mal-assistidas", pondera.
Agência Brasil
Segundo a pesquisa, o atendimento nem sempre segue
recomendações de atenção humanizada, indicadas pelo Ministério da Saúde ou pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). Exames clínicos também deixam de ser
feitos. "A realização de exame após o procedimento, permitindo a avaliação
do volume e aspecto do sangramento, correspondeu a 64,1% em Salvador e a 65,4%
em Recife, mas foi bem menos frequente em São Luís, que teve 23,3%",
descreve.
De acordo com informações colhidas, "a aferição da
pressão arterial foi muito frequente em Salvador e Recife (respectivamente
80,5% e 88,7%), mas insuficiente em São Luís (31,7%)". A a adequação de
prevenção de complicações infecciosas, quando se considera o controle da
temperatura, foi ainda pior - em Salvador essa medida foi feita antes e depois
do procedimento em 69,8% das mulheres, enquanto em Recife isso ocorreu em 43,8%
daz veses. Em São Luís foi praticamente inexistente, com 4,4%.
Além da falta de procedimentos recomendados, muitas
pacientes não são orientadas adequadamente após a intervenção cirúrgica, o que
pode expor as mulheres a riscos de saúde e de nova gravidez.
"A falta de orientação sobre cuidados pós-alta e o
agendamento de consulta de revisão permitiriam evitar complicações imediatas à
saúde das mulheres, mas sobretudo a falta de orientação e prescrição da
contracepção pós-aborto contribui para a reincidência do aborto, ferindo os
direitos reprodutivos das mulheres", disse Estela.
A pesquisadora da Ufba mostra que a formação dos médicos
"é estritamente clínica" e "voltada ao manejo de complicações
dentro da obstetrícia". O que falta são conteúdos que permitam uma visão
social ampla sobre o aborto. "Mesmo os aspectos bioéticos e legais parecem
ser negligenciados, o que se traduz no desconhecimento dos profissionais sobre
aspectos no exercício da prática clínica. Também desconhecem a importância do
aborto como problema de saúde pública", acrescenta.
A falta de discussão sobre o aborto como problema de saúde
pública pode fazer sobressair um atitude legalista das equipes médicas, reforçada
pelo julgamento moral. Para Estela, o comportamento denunciante tem contradições
éticas. "Os médicos devem respeitar o princípio de sigilo profissional, e
a denúncia contra as mulheres baseada em informações obtidas na prática
profissional viola esse princípio e os direitos humanos das mulheres",
destaca.
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Sávio Hackradt
A proposta apresentada da meta 12 para o Plano Nacional
de Educação (PNE) está distante do que foi estabelecido na Conferência Nacional
de Educação (Conae) em 2010, mas representa avanços significativos para a
educação, soberania e desenvolvimento do Brasil.
Por Murilo Silva de Camargo, professor da
Universidade de Brasília (UnB) – Portal Vermelho
A proposta apresentada da meta 12 para o Plano Nacional de
Educação (PNE) está distante do que foi estabelecido na Conferência Nacional de
Educação (Conae) em 2010, mas representa avanços significativos para a
educação, soberania e desenvolvimento do Brasil.
“Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação
superior para cinquenta por cento e a taxa líquida para trinta e três por cento
da população de dezoito a vinte e quatro anos, assegurada a qualidade da oferta
e expansão de, pelo menos, quarenta por cento das matrículas, no segmento
público.”
A elevação da qualidade e a ampliação da rede de
universidades públicas é um investimento caro, mas essencial para a garantia de
soberania e desenvolvimento nacionais. A formação de recursos humanos em áreas
estratégicas em níveis de graduação e pós-graduação ocorre principalmente nas
universidades publicas. Oitenta por centro da formação em nível de mestrado e
doutorado e mais de 95% da produção de conhecimento ocorrem na rede de
universidades públicas.
A expansão de, pelo menos, 40% das matrículas, no segmento
público implica um acréscimo de, pelo menos, 2,6 milhões de matrículas no setor
público. Com esse aumento, o total de matrículas públicas passaria dos atuais
1,64 milhão para pelo menos 4,1 milhões. A meta global de se atingir a taxa
líquida de 33% e taxa bruta de 50% na faixa de 18 a 24 anos representa elevar
até o final da década o número de matrículas dos atuais 6,38 milhões para
aproximadamente 12 milhões de matrículas na educação superior. Nessa
perspectiva, o número de matrículas no setor público passaria dos atuais 25,76%
para 35% em 2020. Deve-se observar que a Conae aprovou que o percentual de
matrículas públicas na Educação Superior deveria ser de ao menos 40% em 2020.
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Sávio Hackradt
Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o
ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Guerra
reafirmou os crimes que cometeu durante a ditadura militar (1964-1985). Entre
as denúncias, relatadas no livro Memórias de uma Guerra Suja, está a
incineração de corpos de militantes de esquerda na Usina Cambaíba, em Campos
dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro.
Daniela Jonkings da Agência Brasil
De acordo com o coordenador da comissão, ministro Gilson
Dipp, durante a oitiva, Guerra sugeriu que o grupo ouvisse algumas pessoas
citadas por ele no livro. Em entrevista ao programa Observatório da Imprensa,
da TV Brasil, Guerra fez um apelo aos militares que atuaram com ele
durante o regime militar para que falassem sobre os crimes cometidos.
As denúncias de incineração de cadáveres feitas por Guerra
estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia
Federal. Perguntado sobre a possibilidade de as investigações atrapalharem os
trabalhos da Comissão da Verdade, Dipp disse apenas que é necessário esclarecer
que o grupo não é jurisdicional ou persecutório, nem trabalha visando a
fornecer dados para o Ministério Público.
“O Ministério Público trabalha numa linha própria e eu não
conheço nenhum detalhe. Se vai prejudicar, em um momento desses as pessoas
podem ter algum temor”, disse o ministro.
Dipp informou ainda que pretende convocar o
tenente-coronel reformado Paulo Malhães, que em entrevista ao jornal O
Globo nesta segunda-feira (25), disse que jacarés e uma jiboia eram usadas
para torturar presos políticos. “Em uma conversa informal, demonstrei minha
opinião de que devemos ouvi-lo. [Malhães] é alguém que estará na nossa pauta para
oitiva”.
25.6.12
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Sávio Hackradt
Por
Leide Franco (@LeideFranco)
Os
homens nunca vão entender o motivo pelo qual as mulheres precisam de vinte
pares de sapatos, de pelo menos dez bolsas de diferentes cores e tamanhos e
ainda um armário cheio de roupas. Eles entendem muito menos quando elas dizem
que não têm o que vestir na hora de sair.
E
as mulheres nunca vão entender os homens. Nunca vão entender porque aquela
partida de futebol é a coisa mais importante da vida deles naquela tarde de
domingo ou porque ainda eles nunca percebem que você cortou aquelas pontinhas
do seu cabelo. Homem deve ter os cinco sentidos menos apurados que nós
mulheres, é o que explica.
Muitos
homens nunca vão entender a força de uma TPM. Então é assim: “Se não suporta
TPM, case-se com um homem!”, grita ela. As mulheres nunca vão entender o que
quer dizer “a última cerveja da noite”. Não entendo porque seres tão diferentes
tiveram que nascer um para outro...
O
que move uma união entre homens e mulheres sempre foi o interesse. O interesse
pela companhia e trocas mútuas. Parece que nos relacionamentos toda forma de
interesse vale a pena, desde que seja recíproco. Desde que não ande em mão única.
E
assim vamos acompanhando as batalhas diárias entre os sexos. Aquilo que garante
a sobrevivência dos casais antes que seja cada um no seu canto, uma bifurcação
na vida, aquela coisa que eu também não entendo...
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Sávio Hackradt
Ter um companheiro nos estágios mais avançados da vida
é fundamental, dizem médicos
Reuters – estadao.com.br/saúde
Pessoas com problemas no coração que vivem sozinhas tendem
a viver menos que aquelas com as mesmas complicações, mas que têm companheiros,
aponta um estudo conduzido por médicos da Escola de Medicina de Harvard.
Embora as razões para isso sejam desconhecidas, o doutor
Deepak Bhatt, que liderou o estudo, diz que a preocupação com a saúde e visitar
regulares ao médico estão envolvidas. "Pacientes sós têm mais dificuldade
de lembrar de tomar seus remédios e de reabastecer seus estoques. Eles também
não têm ninguém para levá-los ao médico ou chamar o socorro caso não estejam
bem", diz.
O estudo tentou englobar diversos aspectos, como sistema
imunológico enfraquecido, enfartes e isolamento. Bhatt e seus colegas, porém,
deram atenção especial às pessoas com doenças no coração ou com alto risco de
desenvolvê-las. Mais de 44 mil pessoas foram avaliadas, todas com 45 anos ou
mais e de várias nacionalidades.
Durante os quatro anos que o estudo durou, 7,7% dos
entrevistados com menos de 65 anos que viviam morreram, ante 5,7% dos que
tinham companheiros. A diferença foi menor no grupo entre 66 e 80 anos, mas
atestou a conclusão mesmo quando considerada a separação por sexo, país e
etnia.
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Sávio Hackradt
Uma série de pesquisas realizadas no Brasil mostra que
as desigualdades social e racial típicas do país desde a época colonial marcam
também a prática do aborto. “As características mais comuns das mulheres que
fazem o primeiro aborto é a idade até 19 anos, a cor negra e com filhos",
descreve em artigo científico inédito a antropóloga Débora Diniz, da
Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e
Gênero (Anis), e o sociólogo Marcelo Medeiros, também da UnB e do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Gilberto Costa - Agência Brasil
O texto, relativo a uma etapa da Pesquisa Nacional de
Aborto (PNA), será publicado em julho na Revista Ciência e Saúde Coletiva, da Associação Brasileira de Pós-Graduação em
Saúde Pública (Abrasco). A edição traz um dossiê sobre o aborto no Brasil,
produzido com pesquisas feitas para o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Diniz e Medeiros coordenaram, entre agosto de 2010 e
fevereiro de 2011, levantamento com 122 mulheres entre 19 e 39 anos residentes
em Belém, Brasília, Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em Salvador.
Segundo os autores, a diferenciação sociorracial é
percebida até no acompanhamento durante o procedimento médico. “As mulheres
negras relatam menos a presença dos companheiros do que as mulheres brancas”,
registram os pesquisadores. “Dez mulheres informaram ter abortado sozinhas e
sem auxílio, quase todas eram negras, com baixa escolaridade [ensino
fundamental] e quatro delas mais jovens que 21 anos”.
Os dados confirmam resultados encontrados pelos dois
pesquisadores em 2010, quando verificaram, por meio de pesquisa de urna (método
em que a entrevistada não se identifica no questionário que preenche e deposita
em caixa vedada), que “o aborto é comum entre mulheres de todas as classes
sociais, cuja prevalência aumenta com a idade, com o fato de ser da zona
urbana, ter mais de um filho e não ser da raça branca”.
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Sávio Hackradt
Todas as dores de Mario Balotelli, o craque-problema da
seleção italiana
Christian Carvalho Cruz - O Estado de S.Paulo
O atacante italiano Mario Balotelli sofre de tabloidismo.
Diagnóstico fácil. Difícil é conhecer a causa, como observou o colega Daniele
De Rossi, capitão da seleção da Itália: "Não sei se os tabloides são maus
demais com o Mario ou se ele dá demais de comer a eles". Os dois. Seu
jeito rebelde e extravagante - nos campos, nas boates ou nos carrões - o torna
um prato cheio para os fofoqueiros. E ele não procura evitar. Uma vez, ao
marcar um gol, levantou a camisa e mostrou outra, por baixo, na qual se lia
"Why always me?" (Por que sempre eu?). Depois que trocou a Inter de
Milão pelo Manchester City, da Inglaterra, dois anos atrás, a coisa desandou de
vez. Lá, onde gostam tanto de xeretar a vida privada alheia quanto de uma boa
Guinness, vira e mexe listam "as maiores encrencas de Balotelli".
Tome um trago: Balotelli acende fogos de artifício no banheiro e quase
incendeia sua mansão de £ 3 milhões (R$ 9,6 milhões). Balotelli lança dardos
nos juvenis do City e, questionado por que cazzo fez aquilo, diz que
"estava entediado". Balotelli tem sua Maserati guinchada pela 27ª
vez, por estacionar em local proibido. Balotelli sai no braço com cinco leões
de chácara e é expulso de um inferninho por infringir as regras da casa:
"tocou" numa dançarina, quando podia somente pendurar-lhe dinheiro na
tanga. Balotelli passa a noite num cassino, abiscoita 28 mil (R$ 72 mil) e, na
saída, dá 1.000 a um mendigo. Balotelli é parado numa blitz e o guarda quer
saber por que ele carrega £ 5 mil em cash espalhadas no banco do passageiro:
"Porque eu posso. Sou rico". Balotelli ganha 4,5 milhões por
temporada. Balotelli se define: "Quando decido marcar um gol vou lá e
marco. Eu sou um gênio. E os gênios são tão diferentes que as pessoas não os
compreendem". Balotelli tem só 21 anos.
E também sofre preconceito. Onde quer que vá, das
arquibancadas lhe jogam bananas - aconteceu agora mesmo na Euro disputada na
Ucrânia e na Polônia. Gritam-lhe "preto bastardo", "volte para a
África". Imitam macacos. Estendem faixas onde se lê que "não existem
italianos negros". Filho de imigrantes ganeses e nascido em Palermo,
Balotelli é o primeiro jogador não branco a defender a seleção da Itália. É
italiano de nascimento e papel passado, porque ao atingir a maioridade, podendo
optar entre sangue ou terra, escolheu a cidadania da família de Brescia que o
criou desde os dois anos, depois de ser abandonado pelos pais biológicos.
"Sou italiano, negro e orgulhoso de minhas raízes africanas. Não tolero o
racismo. É incrível que ainda aconteça em 2012. Eu vou para a cadeia, porque
ainda mato um", já disse.
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Sávio Hackradt
Formar profissionais que dominem idiomas estrangeiros –
especialmente o inglês – para atender a turistas, empresários, jornalistas,
esportistas e representantes de delegações internacionais durante a Copa do
Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 é um desafio. Não há dados oficiais
disponíveis que confirmem o déficit de pessoas que falem inglês no Brasil, mas
os próprios estrangeiros no país confirmam que têm certa dificuldade para se
comunicar.
Carolina Sarres da Agência Brasil
De acordo com a pesquisadora em aprendizado e bilinguismo
Nara Vidal, a inexistência de levantamentos ou bibliografia sobre o tema indica
o atraso em debater a questão de forma ampla. “É extremamente difícil encontrar
dados. Fontes informais indicam que apenas 10% da população brasileira falam
inglês. E essa informação é bastante problemática e difícil de analisar, porque
falar inglês é um conceito complexo. Há aqueles que sabem um pouco, sabem
muito, são fluentes. Enfim, 5%, 10% ou 30%, seja o que for, não temos nem
metade da população brasileira falando inglês”, informou Nara.
A Agência Brasil falou com a enfermeira
canadense Celine Purcell, 28 anos, em visita ao Brasil pela segunda vez, sobre
a sua percepção da qualidade do inglês quando um estrangeiro é recebido no
país. Para ela, é possível entender os brasileiros e se comunicar de forma
simples. Celine explicou, no entanto, que não sente segurança para resolver
problemas mais complexos, que poderiam envolver a necessidade de vocabulário
mais avançado e fluência.
“Pedir uma refeição ou pegar um táxi não é problema. Ainda
não passei por grandes dificuldades aqui, mas acredito que se precisasse
comprar um remédio, explicar um sintoma no hospital ou me envolvesse em algum
problema com a polícia, não conseguiria ser compreendida ou compreender de
forma satisfatória”, disse.
Ao perceber a necessidade de os funcionários se
comunicarem melhor para incrementar os negócios, Malu Farkuh, dona de uma lanchonete
no Mercado Municipal de São Paulo, permitiu que três atendentes cursassem aulas
de inglês pelo Programa É a Língua Que Nos Une, da prefeitura da cidade, em
parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris) e a Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC-SP). “Elas não saíram falando inglês fluente, mas conseguem
se comunicar com os clientes de fora e tem sido positivo. Inclusive, agora vão
fazer o curso de espanhol”, disse Malu.
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Sávio Hackradt
A primeira revista brasileira foi publicada em 1812.
Duzentos anos depois, essa mídia se vê no meio do redemoinho da era digital e
enfrenta o seguinte questionamento: como ser relevante em um mundo em que as
informações estão disponíveis das mais variadas formas e muitas vezes de modo
gratuito? Nos Estados Unidos, os magazines têm uma tradição de mais de três
séculos.
Por *Fabrício Marques, no jornal Estado de
Minas
Uma das maiores autoridades no assunto é David Abrahamson,
professor na Medill School of Journalism, da Northwestern University, e
professor de excelência de ensino na Charles Deering McCormick. Ele também foi
presidente da Associação Internacional de Estudos de Jornalismo Literário.
Abrahamson é o autor de Magazine-Made America: The cultural transformation of
the postwar periodical (Hampton Press, 1996) e organizador de The american
magazine: Research perspectives and prospects (Iowa State University Press,
1995) — ambos sem tradução em português. Em entrevista ao Estado de Minas,
ele fala do futuro das revistas e de como elas poderão ter um papel importante
no contexto das mídias.
Estado de Minas: No texto “The future of
magazines, 2010-2020”, o senhor chama atenção para a importância do contexto,
quando pensamos no futuro das revistas. O senhor diz: “O mais provável é que
sejamos (os EUA) uma nação relativamente mais pobre, com mais desigualdade
social e talvez o encolhimento da classe média”. Ao mesmo tempo: “Nós vamos
desfrutar substancialmente menos de vantagens econômicas e geopolíticas em
comparação com o resto do mundo”. Como o senhor situa o Brasil, que tem vivido
situação econômica semelhante a China e Índia?
David Abrahamson: Acho que a maioria dos observadores
estão bastante confiantes de que o Brasil, como os outros países do Brics,
desfrutará de um crescimento significativo em seu padrão de vida na próxima
década. Programas como os subsídios do governo para as famílias brasileiras que
assegurem a frequência de seus filhos à escola terão, a longo prazo, uma boa
chance de aumentar substancialmente o tamanho da classe média do Brasil.
Estado de Minas: Em que medida os avanços na ciência e
na tecnologia afetarão a indústria de revistas?
David Abrahamson: Tecnologia e ciência têm um enorme
efeito sobre a indústria das revistas. Na visão macro, o relativo sucesso das
revistas em tirar proveito da rede mundial de computadores (por exemplo, muitas
revistas têm o que é denominado “sites de destino”) salvou muitas revistas da
turbulência existencial diante da indústria de jornais. No nível micro, o
surgimento em poucos anos de “papel digital” (“tela flexível” do Google) pode
transformar para melhor a publicação de revistas, bem como tornar os tablets
obsoletos.
Estado de Minas: “A manipulação de coisas se tornará
menos importante do que a manipulação de informação, com frequência na forma
simbólica.” O que significa isso? Pode explicar melhor?
David Abrahamson: Estava falando do declínio da
economia manufatureira/industrial e o surgimento da informação/economia de
serviços. O mundo pós-industrial é alimentado por elétrons efêmeros (em
computadores), que representam simbolicamente informação e conhecimento. É um
mundo virtual.
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Sávio Hackradt
Um dos maiores especialistas em leitura do mundo, o
francês Roger Chartier destaca que o hábito de ler está muito além
dos livros impressos e defende que os governos têm papel importante na promoção
de uma sociedade mais leitora.
ABr: Hoje a leitura está em diferentes plataformas?
Amanda Cieglinski da Agência Brasil
O historiador esteve no Brasil para participar do 2º
Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, realizado pela
Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em entrevista à Agência Brasil, o
professor e historiador avaliou que os meios digitais ampliam as possibilidades
de leitura, mas ressaltou que parte da sociedade ainda está excluída dessa
realidade. “O analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital”,
disse.
Agência Brasil: Uma pesquisa divulgada
recentemente indicou que o brasileiro lê em média quatro livros por ano (a
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em
abril). Podemos considerar essa quantidade grande ou pequena em relação a
outros países?
Roger Chartier: Em primeiro lugar, me parece que o
ato de ler não se trata necessariamente de ler livros. Essas pesquisas que
peguntam às pessoas se elas leem livros estão sempre ignorando que a leitura é
muito mais do que ler livros. Basta ver em todos os comportamentos da
sociedade que a leitura é uma prática fundamental e disseminada. Isso inclui a
leitura dos livros, mas muita gente diz que não lê livros e de fato
está lendo objetos impressos que poderiam ser considerados [jornais,
revistas, revistas em quadrinhos, entre outras publicações]. Não devemos ser
pessimistas, o que se deve pensar é que a prática da leitura é mais frequente,
importante e necessária do que poderia indicar uma pesquisa sobre o número de
livros lidos.
ABr: Hoje a leitura está em diferentes plataformas?
Chartier: Absolutamente, quando há a entrada no mundo
digital abre-se uma possibilidade de leitura mais importante que antes. Não
posso comparar imediatamente, mas nos últimos anos houve um recuo do número de
livros lidos, mas não necessariamente porque as pessoas estão lendo pouco. É
mais uma transformação das práticas culturais. É gente que tinha o costume de
comprar e ler muitos livros e agora talvez gaste o mesmo dinheiro com outras
formas de diversão.
ABr: A mesma pesquisa que trouxe a média de livro
lidos pelos brasileiros aponta que a população prefere outras atividade à
leitura, como ver televisão ou acessar a internet.
Chartier: Isso não seria próprio do brasileiro. Penso
que em qualquer sociedade do mundo [a pesquisa] teria o mesmo resultado. Talvez
com porcentagens diferentes. Uma pesquisa francesa do Ministério da Cultura
mostrou que houve uma redistribuição dos gastos culturais para o teatro, o
turismo, a viagem e o próprio meio digital.
24.6.12
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Sávio Hackradt
Depois de cinco horas de conversa, o velho oficial
estava livre de um dos mais bem guardados segredos do regime militar: o
propósito e a rotina do aparelho clandestino mantido nos anos 1970 pelo Centro
de Informações do Exército (CIE) em Petrópolis, conhecido na literatura dos
anos de chumbo como “Casa da Morte”, onde podem ter sido executados pelo menos
22 presos políticos.
O Globo
Passados quase 40 anos, um dos agentes que atuaram na
casa, o tenente-coronel reformado Paulo Malhães, de 74 anos, o “Doutor Pablo”
dos porões, quebrou o silêncio sobre o assunto.
No jargão do regime, revelou Malhães, a casa era chamada
de centro de conveniência e servia para pressionar os presos a mudar de lado e
virar informantes infiltrados, ou RX, outra gíria dos agentes. O oficial não
usa a palavra tortura, mas deixa clara a crueldade dos métodos usados para
convencer os presos:
— Para virar alguém, tinha que destruir convicções sobre
comunismo. Em geral no papo, quase todos os meus viraram. Claro que a gente
dava sustos, e o susto era sempre a morte. A casa de Petrópolis era para isso.
Uma casa de conveniência, como a gente chamava.
As equipes do CIE, afirmou, trabalhavam individualmente,
cada qual levando o seu preso, com o objetivo de cooptá-lo. O oficial disse que
a libertação de Inês Etienne Romeu, a única presa sobrevivente da casa, foi um
erro dos agentes, que teriam sido enganados por ela, acreditando que aceitara a
condição de infiltrada.
Leia mais em Torturador conta pela 1ª vez rotina da casa em Petrópolis de onde, na
ditadura, só um saiu vivo
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Sávio Hackradt
Como em todas as batalhas que travou na vida, Inês
Etienne Romeu diz estar pronta para mais uma. Aos 69 anos, ela também quer
colaborar com a Comissão da Verdade.
Chico Otávio, Juliana Dal Piva e Marcelo
Remígio, O Globo
Inês possui vários títulos dos anos de chumbo, todos
difíceis de carregar. Foi, por exemplo, a última presa política a ser libertada
no Brasil. A única prisioneira a sair viva da Casa de Petrópolis, depois de 96
dias de tortura.
Só a partir de um depoimento escrito por ela no hospital,
em 1971, e entregue à OAB em 1979, quando terminou de cumprir pena, foi
possível localizar a casa e identificar parte dos agentes que atuavam no local
— entre eles o colaborador dos torturadores, o médico Amílcar Lobo.
Também é crédito dela saber que passaram pela Casa da
Morte alguns dos militantes desaparecidos na época, entre eles o Carlos Alberto
Soares de Freitas, o Beto, que comandou Dilma Rousseff nos tempos da
VAR-Palmares.
— Quero colaborar como puder — disse, com esforço, ao
saber da reportagem sobre a Casa de Petrópolis.
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Postado por
Sávio Hackradt
Ela se autodefine como uma "geek" (nerd do
mundo tecnológico) e vem sendo festejada como uma das publicitárias brasileiras
mais criativas da atualidade.
Mariana Barbosa, Folha de São Paulo
@fefaromano, ou Fernanda Romano para quem não é íntimo de
Twitter, passou a última semana na Riviera Francesa comentando sobre
seminários, baladas e prêmios no #canneslions.
Ela foi um dos 12 profissionais de criação selecionados
pelo festival de publicidade de Cannes para atuar como "storyteller"
(contadora de histórias), com tuítes reproduzidos no aplicativo para iPhone do
festival, que neste ano bateu recorde de público -com 10 mil delegados.
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Postado por
Sávio Hackradt
Os consumidores que utilizam os serviços bancário e de
telefonia celular enfrentam problemas diários que ferem pelo menos três regras
do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Yolanda Fordelone, Estadão.com.br
De acordo com um levantamento do Procon-SP, os dois
principais problemas, comuns aos dois setores, são cobrança indevida e abusiva
de contas e tarifas e não cumprimento e alteração unilateral do contratos. As
práticas ferem pelo menos três artigos do CDC, segundo especialistas.
"Fere, sobretudo, o artigo 39, sobre práticas
abusivas", diz a advogada Letícia Zuccolo Paschoal da Costa. "A
grande questão é que talvez as empresas não estivessem esperando o aumento tão
significativo do número de clientes, o que não significa que não estão se
preparando agora, para fidelizá-lo", afirma a advogada, ao comentar sobre
as empresas de telefonia.
Esses dois principais problemas, de cobrança e contratos,
foram responsáveis por 5.733 reclamações de telefonia celular e bancos no
Procon-SP no primeiro trimestre, 42% do total recebido pelo órgão. Os dois
setores são os mais reclamados, sendo que os protesto aumentaram 30,5% entre o
primeiro trimestre de 2011 e o mesmo período deste ano.
Além dessa regra, os atos desrespeitam outros dois
artigos: o 46, que dá ao consumidor o direito de ter o conhecimento prévio do
que estiver no contrato, e o 51, sobre a anulação de cláusulas contratuais
abusivas.
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Sávio Hackradt
Após 18 anos, estabilidade não é uma tarefa encerrada e
a questão fiscal é desafio a ser enfrentado segundo um dos pais do Plano Real,
o economista Pérsio Arida
Ilton Caldeira , iG São Paulo
Em 1º de julho de 1994, a população do Brasil vivia um
misto de esperança e apreensão. Esperança com uma nova moeda, o real, que
entraria em vigor naquela data, lastreada em mais um plano econômico com a
promessa de estabilizar o sistema financeiro do País e derrotar de vez o dragão
da inflação que ganhava cada vez mais força e havia chegado a 2.400% um ano
antes.
A apreensão ficava por conta do receio de que o Plano Real
não pudesse cumprir o estabelecido, a exemplo de outras tentativas, como o
Plano Cruzado, lançado logo após o fim do regime militar.
Na próxima semana, o real completa 18 anos desde seu
lançamento com um saldo bastante significativo. O plano, gestado quase uma
década antes com base em estudos elaborados pelos economistas Pérsio Arida e
André Lara Resende, e que depois ficou conhecido também como plano “Larida”,
trouxe para o Brasil estabilidade econômica e pôs fim ao processo inflacionário
que corroía o poder de compra da população.
22.6.12
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Sávio Hackradt
O governo brasileiro informou à Comissão Interamericana
de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos que não vai reabrir a
ação criminal sobre a morte do jornalista Wladimir Herzog devido à Lei de
Anistia.
Sérgio Roxo, O Globo
O país havia dado a mesma justificativa quando foi
questionado em 2010 pelas mortes na Guerrilha do Araguaia. A família de Herzog
e entidades de direitos humanos vão contestar na Corte a resposta brasileira. O
Brasil foi denunciado em março deste ano pelo caso Herzog.
— Recebemos com muita decepção. Estava esperançoso de que
o governo, em função de instalação da Comissão da Verdade, fosse ter outra
posição — desabafou Ivo Herzog, filho do jornalista, assassinado durante a
ditadura.
Militante do Partido Comunista e diretor de jornalismo da
TV Cultura, Herzog compareceu espontaneamente para prestar depoimento no dia 24
de outubro de 1975, na sede do DOI-Codi, em São Paulo, depois de ser convocado
pelo Exército para esclarecer suas atividades políticas.
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Postado por
Sávio Hackradt
O cidadão poderá participar das discussões e oferecer
sugestões para a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013,
que está tramitando na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.
A participação popular será feita por meio do portal e-Democracia, que criou
uma comunidade virtual para discutir a LDO. A comunidade tem um espaço para
enquetes com os internautas.
Agência Brasil
Os deputados e senadores da CMO acompanharão os debates e
poderão acatar as sugestões da sociedade na formulação das emendas à LDO. As
partes mais importantes do projeto da LDO, além de uma nota técnica com análise
do texto enviado pelo Executivo ao Congresso, elaborada pelas consultorias de
orçamento da Câmara e do Senado, já foram disponibilizados na comunidade
virtual para que a população conheça melhor o tema em discussão.
Esta é a primeira vez que a Comissão de Orçamento
disponibiliza um canal para que a sociedade possa se manifestar e ser ouvida
pelos integrantes da CMO. A comissão já vinha recebendo sugestões do cidadão na
discussão das propostas orçamentárias de 2011 e 2012, por meio de seminários
feitos em algumas regiões do país. De acordo com o presidente da CMO, deputado
Paulo Pimenta (PT-RS), a diferença é que agora a população poderá, de casa,
interferir no debate e participar da elaboração da LDO.
O portal e-Democracia pode ser acessado
pelo site da Câmara dos Deputados
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Postado por
Sávio Hackradt
A disposição dos consumidores em comprar um imóvel vem
caindo lentamente no País desde 2010, motivada principalmente pela apreensão e
saída de investidores desse mercado. O diagnóstico faz parte de um levantamento
inédito realizado pela empresa de pesquisa imobiliária Datastore e obtido com
exclusividade pela Agência Estado.
Circe Bonatelli, Estadão.com.br
De acordo com a pesquisa, o porcentual de consumidores com
intenção de comprar um imóvel de médio ou alto padrão em São Paulo nos próximos
dois anos atingiu 27% no fim do primeiro trimestre. Esse dado representa um
recuo de 4 pontos porcentuais desde o fim de 2010, quando o mercado viveu o
ápice de vendas.
Em outras cidades cobertas pela pesquisa (Porto Alegre,
Brasília, Campinas (SP), Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís e Campo Grande),
a baixa média foi de 3 a 5 pontos porcentuais no mesmo período.
O recuo também é verificado nas intenções de compra para
os próximos 12 meses, que indicam uma tendência mais forte para o fechamento
dos negócios. Hoje, o patamar em São Paulo é de 53%, um recuo de 23 pontos
porcentuais ante os 76% verificados no fim de 2010.
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Postado por
Sávio Hackradt
A presidenta Dilma Rousseff destacou ontem (21),
perante o fórum O Que as Mulheres Querem, na Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que o governo brasileiro vem fazendo
esforços para assegurar os direitos reprodutivos e sexuais das mulheres, como o
planejamento familiar.
Agência Brasil
“Aqui, a palavra-chave para todos é acesso, sobretudo das
mulheres. No Brasil, estamos investindo para superar dificuldades e precariedades
no acesso aos serviços públicos de saúde, com pleno exercício dos direito
sexuais e reprodutivos, inclusive o planejamento familiar, a gestação, o parto
e o puerpério, com assistência de qualidade”, disse Dilma no fórum, promovido
pela Organização das Nações Unidas - Mulheres (ONU Mulheres).
Embora a presidenta não tenha comentado a exclusão do tema
no documento final que os chefes de Estado e de Governo vão assinar ao fim da
conferência no Rio de Janeiro, a questão apareceu no plenário daquele fórum. Ao
fim do pronunciamento de Dilma, algumas participantes levantaram faixas
lembrando o tema, que foi abordado nos discursos de outras líderes que
participaram do encontro. Entre elas, a ex-primeira ministra da Irlanda Mary
Robinson, que lamentou o fato de a defesa dos direitos reprodutivos e sexuais
das mulheres não ser abordada de “forma clara” no documento final.
“É uma pena que nesse documento não haja uma referência
tão clara sobre isso. As mulheres vão ficar cientes disso”, disse, acrescentando
que ficou satisfeita com vários elementos do texto que, segundo ela, foi fruto
dos esforços das mulheres envolvidas. “Apoio e sempre vou apoiar o trabalho da
ONU Mulheres. Não deve haver um retrocesso em princípios fundamentais porque
fazer isso seria um sinal que não é necessário para as mulheres do mundo hoje”,
completou.
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Postado por
Sávio Hackradt
A banda larga chegou a 75,1 milhões de acessos em maio,
um crescimento de 74% em relação ao mesmo mês de 2011, segundo dados da
Associação Brasileira das Telecomunicações (Telebrasil). Desde o início do ano,
15,4 milhões de acessos foram ativados.
Anne Warth, Estadão.com.br
Do total de 75,1 milhões de acessos em maio, 18,7 milhões
de conexões foram por banda larga fixa e 56,4 milhões, por banda larga móvel.
O crescimento da banda larga móvel foi de 114,6% nos
últimos 12 meses. Em maio, as conexões por modems de acesso à internet chegaram
a 11,2 milhões, uma expansão de 72,3% ante igual mês do ano passado. Já os
acessos de terceira geração (3G), que incluem os smartphones, atingiram 45,2
milhões, aumento de 128,6% frente a um ano antes.
De acordo com a Telebrasil, a cobertura das redes 3G já
chegou a 2.958 municípios do País, onde mora 85% da população brasileira.
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Postado por
Sávio Hackradt
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, de forma
unânime, a condenação do ex-senador Luiz Estevão e dos empresários José Eduardo
Corrêa Teixeira Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, ex-sócios da
construtora Incal. Junto com o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, eles
superfaturaram as obras do fórum do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São
Paulo. O ex-senador foi condenado a 36 anos e meio de prisão.
Heloísa Cristaldo, Agência Brasil
Entre os crimes, os réus foram condenados por peculato
(crime praticado por servidor público que se apropria de dinheiro ou qualquer
bem a que tenha acesso em razão do cargo), corrupção ativa, estelionato
majorado, uso de documento falso e formação de quadrilha. O voto-vista do
ministro Og Fernandes acompanhou integralmente a posição do relator do
processo, desembargador convocado Vasco Della Giustina, e rebateu todos os
argumentos da defesa.
O julgamento da Sexta Turma do STJ, retomado hoje, foi
iniciado em 8 de maio e tratava de recurso especial contra decisão de 2006 do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que condenou Luiz Estevão a uma
pena total de 36 anos e meio; José Eduardo Teixeira a 27 anos e oito meses e
Fábio Monteiro a 31 anos, todos em regime inicial fechado. Os três ainda foram
condenados a pagar multas em dinheiro: Luiz Estevão em R$ 3 milhões; José
Eduardo em R$ 1,2 milhão e Fábio Monteiro em R$ 2,4 milhões.
Na primeira sessão de julgamento, a Sexta Turma também
negou o pedido da defesa do juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto para que
fosse admitido recurso especial contra sua condenação. Seguindo o voto do
desembargador convocado Vasco Della Giustina, os ministros entenderam que a
análise das questões propostas exigiria reexame de fatos e provas, o que é
vedado ao STJ em recurso especial. Com isso, fica mantida a condenação de
Nicolau dos Santos Neto a 26 anos e meio de prisão e à pena de multa no valor
de R$ 900 mil.
21.6.12
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Sávio Hackradt
Um estudo da ONG Global Witness concluiu que 711
ativistas foram assassinados no mundo todo ao longo da última década por
protegerem a terra e a floresta - e mais da metade são brasileiros. De acordo
com a pesquisa, divulgada durante a Rio+20, 365 brasileiros foram mortos entre
2002 e 2011 ao defenderem direitos humanos e o meio ambiente.
Júlia Dias Carneiro, BBC Brasil
Depois do Brasil, os dois países com mais mortes no
período também estão na América do Sul: o Peru, com 123 mortos, e a Colômbia,
com 70.
Para o pesquisador britânico Billy Kyte, o alto número de
mortes no Brasil se deve a uma conjunção de fatores que fazem a concorrência
pela terra e pelos recursos naturais se intensificar e geram maior pressão - e
tensão - no campo.
Ele enumera a desigualdade na posse de terra no país, com
a concentração de propriedades nas mãos de latifundiários; o grande número de
comunidades que tira o seu sustento da terra; e a atuação de setores cuja
produção consiste também em explorar a terra, como oagropecuário, de mineração
e madeireiro.
Leia mais em Metade dos ativistas ambientais assassinados na última década são
brasileiros, diz estudo
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Postado por
Sávio Hackradt
Uma pesquisa conduzida pela consultoria Capgemini junto
da gestora de ativos RBC Wealth Management revelou nesta quarta-feira que o
Brasil registrou, em 2011, a mais alta taxa de crescimento no número de
milionários entre 12 países analisados.
BBC Brasil
O número de milionários no Brasil passou de 155,4 mil em
2010 para 165 mil no ano passado, um aumento de 6,2%.
Nessa base de comparação, a China ocupou o segundo lugar
(+5,2%) e o Japão, o terceiro (+4,8%).
Apesar de registrar a maior taxa de crescimento entre as
12 nações, o Brasil ocupa a 11ª posição no ranking quando se analisa o total de
milionários, à frente apenas da Coreia do Sul, que tomou o lugar da Índia.
O estudo considerou como milionário toda pessoa que possui
patrimônio de ao menos US$ 1 milhão (excetuando bens patrimoniais).
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Sávio Hackradt
O volume de cheques sem fundos em todo o país
representou 2,2% do total emitido no mês de maio, atingindo 1,7 milhões de
documentos. Este é o maior percentual de cheques devolvidos em um mês de maio
desde 2009, auge da crise econômica global, quando 2,52% do total voltaram por
falta de fundos.
Lino Rodrigues, O Globo
Os números fazem parte do Indicador Serasa Experian de
Cheques Sem Fundos e mostram que o endividamento e a inadimplência crescente do
consumidor têm puxado a alta dos cheques emitidos sem cobertura em todas as
regiões do Brasil.
Em abril, o percentual de devoluções havia sido menor. No
mês, 2,08% do total de cheques compensados (76,1 milhões) foram devolvidos por
falta de fundos. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o volume de
devoluções atingiu 2,08% dos cheques emitidos (386 milhões) — acima do 1,93%
registrado no mesmo período de 2011.
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Postado por
Sávio Hackradt
O governo federal está estudando medidas para aumentar
a velocidade do tráfego de dados da internet no Brasil. De acordo com o
ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a ideia é criar condições para que
esses benefícios sejam estendidos também à internet popular, uma das vitrines
do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Agência Brasil
“Queremos começar a fazer ações visando a acelerar a
velocidade média da internet. Para isso, podemos inclusive trabalhar a questão
da velocidade mínima na internet popular. Queremos melhor preço, melhor
qualidade, mais velocidade e achamos que, para isso, são necessários muitos
investimentos”, disse Paulo Bernardo nesta quarta (20), no Congresso Brasileiro
de Radiodifusão.
Segundo ele, esses investimentos já são incentivados pelo
governo. “Tiramos os impostos para construção de redes de telecomunicações e
vamos tirar os impostos dos smartphones [celulares com funções de computador],
que são os celulares usados pelas pessoas para se conectar à internet”.
Estimulada com o PNBL, a internet popular oferece conexão
com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps), com limite de recebimento de
dados [download] de 300 megabytes (MB) por mês para internet fixa e de 150 MB
para internet móvel. “O problema são os limites de download”, disse Paulo
Bernardo. “Pode ser que, em 2014, ninguém queira mais 1 Mbps por R$35. Ou [as
empresas] vão ter de baixar o preço ou terão de aumentar a oferta, porque o
quadro [a demanda] está aumentando muito rapidamente”.
O ministro informou que, em maio, a internet móvel de
terceira geração (3G) registrou um aumento de 2,12 milhões conexões. “Isso é um
problema porque a 3G está sobrecarregada e precisa de investimento”. De janeiro
de 2011 para cá, acrescentou Paulo Bernardo, o número de conexões de internet
mais que dobrou no país. “E queremos chegar a 2014 com 70% dos domicílios
conectados”, reiterou.
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Postado por
Sávio Hackradt
Levantamento do Ministério da Saúde (MS) aponta que o
custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45
milhões, há quatro anos, para R$ 96 milhões, no ano passado.
Heloisa Cristaldo, Agência Brasil
O crescimento dos gastos acompanha o aumento das
internações, que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período.
Segundo dados do MS, o número de mortes por este tipo de acidente aumentou 21%
nos últimos anos – de 8.898 motociclistas em 2008 para 10.825 óbitos em 2010.
Homens representaram 89% das mortes de motociclistas, em
2010. Os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre
a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual chega a 88% na faixa etária de 15
a 49 anos.
“O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de
acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a
prova disso. Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no
SUS, mas é inegável que essa epidemia está pressionando a rede pública”,
afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Além do crescimento de fatores de risco importantes, como
excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, a
diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta,
destaca o aumento na frota de veículos como fator para aumento do número de
acidentes.
20.6.12
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Postado por
Sávio Hackradt
Neste mês de junho de 2012, a governadora Rosalba Ciarlini
(DEM) completa um ano e seis meses de governo, enfrentando sérias dificuldades
na administração, muito embora tenha fortíssimo apoio político no Congresso
Nacional e na Assembleia Legislativa: dos onze parlamentares potiguares no
Congresso Nacional - oito deputados federais e três senadores -, Rosalba tem o
apoio dos três senadores e de cinco deputados federais; tem, ainda, o apoio, em
Brasília, do Ministro da Previdência, Garlbaldi Alves Filho (PMDB); na
Assembleia Legislativa tem maioria folgada entre os 24 deputados estaduais,
como, de resto, tiveram todos os governadores desse nosso Rio Grande do Norte,
sejam eles bons ou maus administradores.
Por Sávio Hackradt*
Portanto, não são de natureza política os problemas que o
governo Rosalba enfrenta - nesse campo lhe sobram apoios. Rosalba, que prometeu
ao Rio Grande do Norte uma gestão moderna, eficiente, capaz de tirar o estado
do atraso, tem dado sinais, isto sim, neste um ano e meio de mandato, de que o
seu governo é carente mesmo é de uma boa gestão, de capacidade administrativa.
E nada parece lhe convencer a tirar o olho do
retrovisor e arregaçar as mangas
para achar o seu próprio caminho. Se o seu primeiro ano de governo foi marcado
pelos ataques constantes ao governo anterior – Wilma e Iberê - , também
chegamos na metade do segundo ano de governo e o Rio Grande do Norte continua à
espera de uma gestão eficiente, moderna, capaz de “reconstruir” o que Rosalba e seus aliados denunciaram como
má gestão dos antecessores. E enquanto a lenga a lenga das críticas persistem e
se tornam marcas da gestão atual, até o momento não se conhecem projetos
relevantes do governo que sejam, como prometido, capazes de abrir novos
horizontes para o estado.
Ultimamente a governadora passou a personalizar ainda mais
suas criticas. Recentemente, anunciou em discurso: “No meu Governo não tem
Foliaduto, não tem Operação Higia, não tem Ouro Negro. No meu Governo não tem
essas operações que envergonhavam o nosso Estado pelo Brasil todo” -
referindo-se assim aos escândalos denunciados no governo Wilma de Faria (PSB).
Mais do que marcar uma diferença em relação à sua
antecessora, Rosalba parece se aprofundar nas críticas ao passado na mesma
proporção em que crescem na sociedade as críticas à sua própria gestão, que
enfrenta graves problemas em áreas essenciais como saúde, educação e segurança
públicas – índices oficiais registram até uma piora nesses serviços na
administração do DEM. Talvez a sua estratégia, aparentemente muito equivocada,
seja se agarrar às denúncias, que envolvem seus antecessores e que estão sendo
apuradas pela justiça, na esperança de colocá-las no topo da pauta da discussão
política, ainda mais com a proximidade das eleições municipais, como forma de
desviar a atenção de seu próprio fracasso administrativo e, consequentemente,
das muitas falhas nas promessas feitas em praça pública.
O fracasso chega a ser contraditório: enquanto a saúde
vive um estado de calamidade pública, e só piora, não tem como esquecer que,
ironicamente, a governadora é médica pediatra. Portanto, é em um estado
comandando por uma profissional da saúde que todos os dias morrem crianças,
jovens, adultos e idosos nos hospitais públicos por absoluta falta de
equipamentos e estrutura. Médicos e profissionais da saúde dizem abertamente
que diariamente há um genocídio assistido nas unidades de saúde pública do
estado. E isso é crime. É a ausência total do estado na proteção dos cidadãos e
cidadãs.
No campo econômico o governo Rosalba sofre também da falta
de rumo, da ausência de um projeto de desenvolvimento para o Rio Grande do
Norte. A indústria, o turismo, o comércio, o setor de serviços estão entregues
ao Deus dará às vésperas da Copa do Mundo/2014. Sem rumo, o Rio Grande do Norte
caminha para a Copa/2014. Podemos perder uma grande oportunidade, especialmente
o turismo, grande fonte de geração de empregos e divisas.
Analisando, assim, todos esses aspectos, sabe o quê
parece? Rosalba, de forma surpreendente e incompreensível, parece querer copiar
a trajetória da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), que, sem nunca tirar
o olho do retrovisor e também sem conseguir vencer seu fracasso como gestora,
amarga uma desaprovação administrativa da ordem de 90% dos natalenses.
A governadora potiguar já alcança 75% de desaprovação. A
continuar assim, em breve Rosalba alcançará Micarla na corrida pela disputa do
maior índice de desaprovação de um governo.
Mais: assim como Rosalba continua com franco apoio na Assembléia,
a despeito de suas dificuldades de gestão, Micarla, apesar de ser desaprovada
por 90% dos natalenses, também não tem problema político na Câmara Municipal de
Natal, mantendo o apoio de 90% dos vereadores. Ambas, sem problemas políticos
nas casas legislativas, nem mesmo para uma cobrança maior de resultados
administrativos, não conseguem implantar uma gestão moderna e eficiente e Natal
e o Rio Grande do Norte vivem um dos piores momentos de suas histórias.
Rosalba e Micarla percorreram os mesmos caminhos.
Prometeram durante suas campanhas eleitorais realizar boas gestões e quando
assumiram preferiram só atacar seus antecessores. Passaram seus primeiros anos
olhando pelo retrovisor e se esqueceram de governar o seu tempo. Só olharam
para o quintal do vizinho e esqueceram de cuidar do quintal delas.
E nunca é demais lembrar: Rosalba e Micarla estão
abraçadas desde suas campanhas eleitorais, afinal, se apoiaram política e
eleitoralmente e tiveram os mesmos apoiadores. Será que vão abraçadas para o
desastre?
*Artigo publicado na Palumbo edição de junho/2012
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Postado por
Sávio Hackradt
Por
Gustavo Maia (@GustavoMaia1)
Sempre
que se tenta adicionar produtos de mais qualidade e preço maior no
"carrinho de compras" de um cliente, a barreira do "não"
parece uma montanha. Por que tantos vendedores continuam tentando e não
conseguindo? Porque usam a abordagem errada. Oferecem o produto até algum dia o
cliente perceber o que ganha e querer comprar. Às vezes acontece. Mas, em
geral, não haverá negócio só pelos "belos olhos" do vendedor ou pelas
maravilhas do produto.
Às
vezes, os vendedores esquecem que no mundo dos negócios a palavra de ordem é
lucro. Os profissionais bem-sucedidos têm usado algo mais sábio que a teimosia:
a venda consultiva. Como resultado do trabalho consultivo, eles fazem
recomendações direcionadas, para mostrar o que o cliente ganha e quanto lucra.
Na
venda consultiva, a sugestão da mudança proposta é encarada pelo cliente como
uma recomendação, e não como uma oferta de venda. É uma percepção interna do
cliente, motivada pela aura que a venda consultiva consegue ao demonstrar com
detalhes onde o cliente se beneficia.
Isso
acontece, em especial, quando o profissional de vendas consegue fazer uma
avaliação séria da situação, em conjunto com o cliente. Vender a ideia de fazer
uma análise séria da aplicação do novo produto ou serviço é o início da venda.
Muitas vezes, é o mais difícil de ser feito. No entanto, uma vez permitido,
fica sob responsabilidade do profissional localizar e medir quanto isso gera de
ganho.
-Menos
gastos com assistência pós-venda.
-Recuperação
da imagem de qualidade da empresa ou de um produto.
-Atingir
novos preços com a remodelagem de um produto.
-Atingir
outras classes econômicas com margens maiores.
-Diferencial
único para produto atual comum no mercado (commodity).
Estabelecido
o ganho, a comparação vai dizer se a mudança proposta é viável ou não. Na venda
consultiva, o vendedor sai do discurso e vai para a ação, suas propostas de
negócio são estudos bem montados com base em dados de mercado oferecidos por
sua empresa, complementados com informações levantadas junto ao cliente. As
regras abaixo são um guia para conseguir que o cliente perceba o profissional
de vendas como alguém que, em vez de aumentar preços e custos, adiciona valor:
-Municione-se
de informações de sua empresa sobre seu produto ou serviço.
-Busque
dados sobre seus clientes e o mercado em que atuam.
-Descubra
os processos de produzir ou de fazer negócios de seus clientes.
-Tenha
múltiplos contatos de clientes. Faça contatos com o decisor, com o influenciador
técnico e com o influenciador usuário.
-Faça
propostas escritas bem fundamentadas na forma de projeto.
Oriente
o cliente no preparo de seus vendedores. Vender o novo produto ou serviço de
maior valor exige preparo para tal.
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Postado por
Sávio Hackradt
O documento final da Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que chega hoje (20) às mãos de
chefes de Estado e de Governo é “aguado”, não apresenta metas claras, formas de
financiamento de ações e está aquém do texto elaborado há 20 anos, na Rio92,
conferência que vinculou o desenvolvimento ao meio ambiente.
Isabela Vieira - Agência Brasil
As avaliações foram apresentadas por representantes de
organizações não governamentais (ONGs) que acompanharam as discussões do texto
final por meio do Major Group ONGs e por especialistas da área ambiental. A
apresentação foi feita ontem (19) à noite na Cúpula dos Povos - evento paralelo
à conferência oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) -, no Aterro do
Flamengo.
Ao lado de representantes de organizações como Greenpeace,
WWF e Oxfam, o coordenador do Vitae Civilis, Aron Belinky, disse que para
conseguir o consenso uma série de questões polêmicas foi varrida "para
debaixo do tapete”, sem resolvê-las. “Achamos que essa é uma estratégia
arriscada, que coloca o resultado à frente do que deveria ser encarado”.
Para Belinky, o melhor era ter deixado claro que certo
pontos não tinham o apoio dos negociadores. “Se não tem consenso, que fique
claro que não tem consenso. Que não se faça um documento aguado, que todo mundo
concorda porque não faz diferença nenhuma”, criticou o diretor, sem pontuar os
itens que poderiam ter obtido maior avanço.
O professor da Universidade de São Paulo (USP) Wagner
Costa Ribeiro, que teve acesso a versão do texto final e participou da
avaliação apresentada pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Fboms) na cúpula, disse que a consolidação
do documento, acordado por 193 delegações, foi forçada e reflete a insatisfação
de várias partes.
“É uma festa onde todo mundo sai descontente”, comentou
Ribeiro. Elaborar o consenso a partir da insatisfação não me parece algo
importante. O que vi realmente não é estimulante porque não cria metas ou
vínculos ou quem vai pagar a conta”, acrescentou.
Ao comparar o documento da Rio92 com o texto da Rio+20, o
professor culpou o cenário internacional, de crise financeira, pela falta de
grandes avanços. Ele também citou a reunião do G20 (que ocorre no México,
paralelamente à Rio+20), as eleições na Grécia e até a Eurocopa (o campeonato
europeu de futebol). “Não diria que foi pior, mas que não teve o mesmo nível de
ousadia”, avaliou.
Os especialistas também criticaram a ONU pela pequena
abertura para participação da sociedade nas negociações da conferência.
“É um espaço limitado, de dois ou três minutos de fala, nos Major Groups. Ou
seja, pequenas intervenções em meio a uma burocracia que não permite o avanço
de uma proposta democrática”, destacou o representante da Vitae Civilis.
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Postado por
Sávio Hackradt
Após sete meses de trabalho, a comissão de juristas do
Senado que discute a reforma do Código Penal chegou a um consenso jurídico
sobre as propostas na segunda-feira, 18, dia da reunião final.
Ricardo Brito, Estadão.com.br
E foram tantas as sugestões de mudança que o presidente do
colegiado, Gilson Dipp, disse que nenhum tabu ficou de fora. Mas será a partir
de agora, com a busca do consenso político, que a quebra de tabus se tornará o
verdadeiro adversário do anteprojeto.
Integrantes da comissão entregarão na quarta-feira da
semana que vem o texto de 300 páginas ao presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP). A proposta então poderá ser formalmente discutida pelos
parlamentares.
Segundo eles, entre as sugestões propostas, a maior
batalha será senadores e depois deputados aprovarem mudanças na legislação dos
temas considerados religiosos, como o aumento de hipóteses em que o aborto
deixa de ser crime.
Pela proposta, uma gestante de até 12 semanas poderá
interromper a gravidez desde que um médico ou um psicólogo ateste que a mulher
não tem condições de arcar com a maternidade. Atualmente, a prática é crime,
exceto nas hipóteses em que a gravidez acarreta risco para a vida da mãe ou é
resultado de estupro.
Leia mais em As polêmicas do novo Código Penal
Estação Música Total
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