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Sávio Ximenes Hackradt

14.6.12


De acordo com a consultoria PwC, explosão das vendas de tablets e smartphones vai criar um novo mercado ligado à internet

Agência Estado

Um relatório publicado pela consultoria PwC sobre o mercado de mídia e entretenimento global mostra que os segmentos digitais vão crescer a ritmos mais fortes que os não digitais nos próximos anos e devem acompanhar o ritmo de recuperação da economia global. Batizado de Global Entertainment and Media Outlook, o estudo também aponta uma expansão desse setor no Brasil.

No ano passado, o gasto com entretenimento e mídia digital cresceu 17,6% - os gastos “offline” cresceram apenas 0,6%. Nos próximos cinco anos, a previsão é de crescimento anual de 12,1% para o digital ante 2,8% do não digital, Mesmo assim, o segmento “offline” deve gerar quase 67% da receita do setor.

O crescimento da representatividade dos conteúdos digitais levou a PwC a declarar, no título do estudo, o “fim do começo da era digital”. Segundo a consultoria, a explosão de vendas de smartphones e tablets está transformando o novo mercado digital em mais um mercado, integrado aos já existentes.

O estudo também mostra que há uma expectativa de crescimento das mídias digitais mais forte do que a média no Brasil, mas diz que a expansão do mercado ocorrerá em todos os segmentos. “A tendência é de convergência de mídias. Uma alimentará a outra”, disse o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Luiz Lara.


Uma das áreas de maior destaque para o futuro do setor de entretenimento e mídia é o acesso à internet móvel. Em 2011, o acesso a partir de aparelhos celulares, tablets, entre outros, cresceu 40%, atingindo 1,2 bilhão de pessoas.

Em 2016, a expectativa é de que esse número chegue a 2,9 bilhões, ampliando o potencial de receita para conteúdo e publicidade em aparelhos móveis.

O acesso à internet (móvel ou fixa) no Brasil deve crescer à maior taxa entre os 48 países pesquisados. O acréscimo anual deve ser de 16,4%. Na China, o aumento deve ser de 12,1% ao ano.

O Brasil já é o sétimo maior mercado publicitário mundial e, em 2016, deve ocupar a sexta colocação, passando a França. No ano passado, a publicidade brasileira movimentou US$ 14,6 bilhões, valor que pode chegar a US$ 22,5 bilhões em cinco anos, a uma taxa de 9% ao ano.

O gasto dos consumidores com mídia e entretenimento também deve aumentar. No Brasil, a expectativa é de que os consumidores gastem 9% mais por ano com esse tipo de conteúdo.

Entre os segmentos que mais devem crescer nos próximos anos estão: acesso à internet, fixa e móvel (16,4% de crescimento ao ano); TV a cabo (14,4%); publicidade digital, em aparelhos fixos e móveis (12,4%); e rádio (12%)

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