CALANGOTANGO não é um blog do mundo virtual. Não é uma opinião, uma personalidade ou uma pessoa. É a diversidade de idéias e mãos que se juntam para fazer cidadania com seriedade e alegria.

Sávio Ximenes Hackradt

11.6.12


Por Leide Franco (@LeideFranco)

O filme “Tempos Modernos” de Chaplin é aquele tipo de diversão pura, simples e até boba, mas que ao mesmo tempo em que entretém, faz-nos refletir sobre a “maquinificação” e a “coisificação” do homem. Tempos modernos é de 1936, mas vai ser aquela história aplicável às sociedades que compõem o mundo contemporâneo. O homem (poder) explorando outro homem (força).

O tempo passa e com ele ganhamos mais avanços tecnológicos, independência, autonomia. As máquinas, hoje diferente das da época recente de Chaplin, estão nos ajudando – e não é pouco, mas quantos sabem usufruir o bem que elas trazem?

A geração da internet, chamada de Z, os nascidos após anos 90, poucos sabem viver sem o computador. “Que droga! Meu PC quebrou, meu mundo acabou!”. Tirem o Google da vida deles e será como se arrancassem seus cérebros. Estamos cultivando uma espécie de seres comandados pelos fios ópticos que nos rodeiam. Isso é independência? Pensar sozinho já não é possível. As pesquisas nos livros, só, já não são suficientes.

A preocupação é: não estamos criando uma geração de pessoas artificiais com conhecimento superficial?

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