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Sávio Ximenes Hackradt

10.2.12



Por Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor e advogado

Manoel Onofre Jr. é um dos intelectuais mais prolíferos da terra potiguar. As suas obras são apreciadas pela simplicidade com que escreve e pela temática que desenvolve, sendo pois merecedor das nossas mais efusivas congratulações.

Foi merecedor de uma biobibliografia publicada por outro notável intelectual, campeão de modéstia, que é Francisco Fernandes Marinho.

Possuidor de um caráter retilíneo, tornou-se uma figura admirada pelos seus colegas e amigos, com especial destaque para a convivência na Confraria da Livraria Câmara Cascudo, onde é ressaltada a sua sobriedade.

Manoel Onofre
Não bastasse todo o sucesso dos seus escritos, Manoel Onofre teve o seu livro "Chão dos Simples" transformado em peça, numa adaptqação de outro expoente da cultura nordestina, que já nos deixou - Lenício Queiroga.

Nascido em Natal em 1951, Lenício Queiroga era artista por vocação, estreando nas artes cênicas em 1971. Formado em História pela UFRN e em Artes Cênicas pela Escola Superior de Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, onde morou por muitos anos,trabalhou em diversos órgãos e setores ligados a educação, entre os quais a TV Universitária. Era também formado Lá deu um salto importante para a carreira nacional.
Lenício Queiroga
 Teve a oportunidade de participar e coordenar diversos festivais e premiações nacionais, tais como “Troféu Mambembe”, “Concurso Nacional de Dramaturgia” e “Prêmio Estímulo de Teatro”. Recebeu 12 prêmios nacionais por sua atuação na peça “Apareceu a Margarida”.

Participou de um programa Memória Viva, da T V Universitária, gravada em setembro de 2006. O ator, diretor, professor e crítico de teatro norte-rio-grandense, morreu no mês de fevereiro (21), no período do carnaval de 2009, com a idade de 58 anos.

Estimado pelos amigos, o dramaturgo era considerado bom ator, bom diretor, bom companheiro, como em entrevista disse Racine Santos: “Educado, gentil, sem pose de astro, que é o que mais sobra nos meios artísticos desta shakesperiana cidade de Natal. Seu último trabalho, muito elogiado, foi dirigir o Auto do Natal, promovido pela Prefeitura em 2006, baseado num texto do poeta Nei Leandro de Castro, "O Menino e os Reis".

Teve participação destacada no filme “Boi de Prata”, filme nordestino por excelência, com a idéia e o argumento nascidos no Rio Grande do Norte, bem como os recursos financeiros, obtidos por meio de um convênio entre a Embrafilme e o Governo estadual. Metade da equipe e do elenco é de pessoas da Região. Mas o que o realizador, Augusto Ribeiro Jr. ressalta como fundamental são o tema e sua abordagem, que procuram integrar a vivência e a ótica regional dos participantes da produção.

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