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Sávio Ximenes Hackradt

18.5.12


Secretários de Meio Ambiente de 21 capitais divulgaram ontem (17) a Carta Rio pela Sustentabilidade, sugerindo a criação de fundos financeiros baseados na taxação de produtos e serviços não sustentáveis. O documento, que ainda trouxe outras recomendações, foi lido no encerramento do Encontro de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras.

Vladimir Platonow
- Agência Brasil

O vice-prefeito do Rio e secretário municipal do Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, explicou que o objetivo é financiar ações sustentáveis. “É o princípio do poluidor pagador. Se uma atividade polui e não temos condições de substituí-la imediatamente, é necessário que ela contribua com um percentual que vai para um fundo de sustentabilidade. No Rio, a questão está posta e discutimos, junto com o Conselho de Meio Ambiente da cidade, para chegarmos a uma maneira de como isso pode se constituir de forma efetiva”, disse.

O encontro serviu para afinar ações e trocar experiências entre as prefeituras das capitais, pois segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população do planeta hoje vivem nas cidades. Segundo Muniz, as soluções para o meio ambiente no Brasil e no mundo passam, necessariamente, pelas prefeituras.

“Nós conseguimos pactuar um compromisso, assinado por todos, de lutarmos para que nos programas de ação de nossas prefeituras sempre esteja presente a maneira de viabilizar que as nossas cidades sejam cada vez mais sustentáveis. Meio ambiente é o lugar onde a gente vive e principalmente como a gente vive. Que modelo de desenvolvimento nós queremos”, declarou.

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