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Sávio Ximenes Hackradt

22.8.12


A campanha “Mulheres que Brilham” foi considerada racista pela Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, que pediu a suspensão da peça. A imagem que causou polêmica mostra uma mulher com o logotipo da marca sobre sua vasta cabeleira, o que levou o governo a associar o produto aos cabelos crespos.

Fonte: Adnews om Informações do Radar on-line

Anteriormente, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) havia negado a reclamação da Secretaria, porém, a empresa já alterou a campanha para evitar maiores polêmicas.

"A Bombril faz questão de ressaltar que não teve a intenção de realizar qualquer tipo de associação que não fosse referente à valorização e exaltação da beleza e diversidade da mulher brasileira", disse a empresa em nota.

Público é o primeiro a reclamar

Não é novidade a intervenção de órgãos reguladores na mídia para tirar campanhas publicitárias consideradas racistas do ar. Na verdade, o público está mais atento e exigente. Para dar um exemplo, na época de lançamento da campanha da Bombril - veiculada no programa Raul Gil para divulgar um quadro de mesmo nome que procurava novos talentos na música - diversos consumidores reclamaram nas redes sociais e até criaram uma petição on-line para tirá-la do ar.

A marca Nívea de cosméticos e o Azeite Gallo também foram criticados recentemente por peças publicitárias consideradas racistas.

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