16.8.12
Postado por
Sávio Hackradt
As operadoras de telefonia móvel serão proibidas de
cobrar pela segunda chamada, caso a primeira seja interrompida. Para evitar
nova cobrança, o usuário terá de fazer outra chamada em no máximo dois minutos,
do mesmo aparelho e para o mesmo destino.
Agência Brasil
A mudança está na proposta de alteração do regulamento do
Serviço Móvel Pessoal aprovada ontem (15) pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
A impossibilidade de cobrar por novas chamadas será válida
caso a ligação caia por qualquer motivo [não só técnico], para todas as
operadoras, para todos os planos disponíveis e tanto para chamadas para celular
quanto para telefones fixos. A regra incidirá sobre as contas pré-pagas e
pós-pagas.
“O usuário tem o sentimento de que está fazendo a mesma
chamada. Trazemos esse sentimento para a regulação do serviço”, disse o relator
da proposta, Marcelo Bechara. “Esta proposta é para início imediato. As
empresas podem começar a se preparar para essa nova realidade”, informou.
Caso a regra não seja cumprida, as operadoras poderão
pagar multa, sofrer processo administrativo por descumprimento de decisão,
ressarcir o usuário em dobro ou fazer repasse a ser revertido a fundo de
direitos difusos.
Hoje (16) a proposta deverá ir à consulta pública, quando
as empresas e a população poderão se pronunciar sobre a mudança. A consulta
terá prazo de dez dias corridos. A Anatel espera que em um mês a nova
regulamentação esteja em vigor. A norma atual é de 2007 e, segundo a agência, a
alteração visa atualizar a regulamentação às transformações do mercado, de modo
a minimizar prejuízos dos usuários.
A medida deverá beneficiar usuários de planos que cobram
por chamada realizada e também os que pagam por minutos falados. Quando a regra
estiver em vigor, todas as ligações feitas com os mesmos destinos e origens
serão consideradas uma só.
Atualmente, para quem paga o serviço por minutos, é
cobrado o mínimo de 30 segundos a cada ligação feita, mesmo que a chamada caia
antes desse tempo. A partir da nova norma, esses 30 segundos mínimos não serão
contados e a cobrança ocorrerá como se a ligação não tivesse sido interrompida.
De acordo com o conselheiro Marcelo Bechara, a nova regra
não foi uma resposta às recentes acusações do Ministério Público do Paraná de
que a operadora TIM estaria interrompendo as chamadas propositalmente para
cobrar mais dos usuários, de acordo com plano de cobrança por ligação. O
processo contra a empresa está em andamento.
Segundo ele, os consumidores não podem ser penalizados por
um problema de infraestrutura das empresas. O objetivo da medida não é reduzir
o preço pago pelos usuários, mas forçar as empresas de telefonia a evitar a
interrupção das ligações.
“O ideal é que a chamada não caia, mas se não conseguimos
controlar isso, pelos menos se estabelece que isso não seja cobrado e o custo
repassado ao usuário”, explicou o conselheiro.
O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de
Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy,
não quis comentar a decisão da Anatel porque a questão ainda está sendo
discutida em consulta pública. “Ainda não vimos a documentação e não discutimos
internamente qual a contribuição que vamos fazer na consulta”.
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