11.3.12
Postado por
Sávio Hackradt
Por
Marcos Dionísio Medeiros Caldas, advogado, militante dos Direitos Humanos.
Não
se questiona a faculdade que o poder público tem de promover desapropriações em
benefício do desenvolvimento urbano. Questiona-se a forma autoritária e a
necessidade de eleger-se intervenções mais sustentáveis e que viessem a
beneficiar o conjunto da população.
As
intervenções previstas nas obras de mobilidade em Natal são tímidas e
elitistas. Arrebentam com um grupo de famílias (429 ou 449) que terão imensas
dificuldades em reconstruir sua vida noutros espaços com a irrisória
indenização. Buscam atenuar o problema da mobilidade de carros e não contemplam
maiores investimentos para promover o transporte público com um veículo Leve
sobre Trilhos, por exemplo. Tenho visto e ouvido insinuações de que as pessoas
querem maiores valores nas indenizações.
É
justo elas quererem uma maior indenização, mas em sua totalidade o que elas
querem é que o município de Natal ouça a comunidade acadêmica e estude soluções
mais sustentáveis e alternativas para o caos da IMOBILIDADE.
Vitimar
449 famílias apenas para melhorar por um certo tempo o fluxo do trânsito
de carros particulares é criminoso por violar o direito humano à moradia mas tb
por está jogando dinheiro público na lata do lixo. Desde o início tem faltado
espírito democrático aos gestores para ouvir e dialogar com as comunidades
envolvidas.
Tanto
Governo do estado quanto a Prefeitura tem se furtado a convocar as Câmaras
Técnicas que estariam produzindo melhores abordagens às questões. O Governo,
apenas convocou a Câmara Técnica do Meio Ambiente e a Prefeitura não convocou
nenhuma. Criou sim grupos de trabalhos chapa branca sem representação da
sociedade civil.
Tanto
o Chefe do gabinete Civil do estado quanto o Secretário da SECOPA ainda em
Março do ano passado prometeram em Audiência Pública na Assembléia Legislativa
que o estado iria dialogar com a sociedade e as academias criando as Câmaras
Técnicas (SEGURANÇA, SAÚDE, TURISMO, LEGADO-INFRAESTRUTURA, CULTURA-EDUCAÇÃO,
MOBILIDADE, ESTÁDIO, TRANSPARÊNCIA).
Passou-se
um ano e nada foi feito.
Também
não temos notícias de tratativas sérias e viáveis para uma série de assuntos
fundamentais para se equacionar ao sediar-se um megaevento como a Copa:
EXPLORAÇÃOS SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, TRÁFICO DE DROGAS, MULHERES E
CRIANÇAS, VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES, CRIANÇAS E IDOSOS, HOMOFOBIA, EPIDEMIA DE
DENGUE e a verdadeira GUERRA CIVIL que temos no país, sobretudo, nas capitais-sedes,
ceifando a vida da juventude pobre, negra e moradora da periferia, com a
existência, inclusive, de GRUPOS DE EXTERMÍNIO em quase todos os estados da
Federação.
Nossos
gestores estão se comportando como FELIPE MELO no jogo contra a Holanda em 2010.
Lamentável!
Estação Música Total
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