Parabéns professora, a realidade da nossa politica é até um pouco pior. Os interesses pessoais e empresariais prevalecem frente a socidade, e o que vemos é um jogo tão vil quanto os piores periodos de Roma.
13.2.11
Postado por
Sávio Hackradt
Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania
Marígia Tertuliano - Profª. da UNP
Lendo as últimas notícias sobre a gestão do RN, uma delas me chamou a atenção: um partidário insatisfeito justifica à população de sua cidade, que errou ao apoiar o governo.
Essa atitude fez-me refletir: “por que os compromissos políticos, assumidos em campanha, e as políticas públicas não possuem uma relação direta? Por que ainda vemos as exigências do Estado, enquanto organização, sendo satisfeitas com a adoção do modelo burocrático?
Ao longo da campanha, quantas amizades foram desfeitas em virtude de crenças e apoios definidos como corretos e que valeriam um RN melhor. As palavras de agravo a honra, a falta de ética, as críticas pela crítica a qualquer custo foram motes das discussões.
Hoje, o que percebemos é que pouco mudou. Aqueles que eram governo, no passado, conseguem continuar, uma vez que à surdina serviam a vários senhores. Onde está o compromisso com o cidadão? A lei do umbigo continua a imperar.
Concordo com a linha que afirma a importância que se deve dar aos funcionários de carreira – esses são os que conhecem a realidade das Instituições e quando os mandatos acabam têm que preocupar-se com as condições de suas instituições. Pois são estes que precisam, ao final receber os salários que lhe é justo.
Os aventureiros chegam, apropriam-se do público e vão embora como chegaram. Muitos sem-saber a que vieram respondem pelas Instituições apenas, por uma questão política, mas desinteressados, não se preocupam em criar ou dar continuidade a programas e projetos vinculados às políticas públicas.
Os estudiosos da gestão pública insistem em afirmar a importância de profissionalizar o setor e reafirmam a importância a ser dada ao planejamento e a gestão compartilhada, voltada para resultados. Entretanto, em sua maioria, aqueles que chegam, desconhecem a nova ótica da gestão voltada para resultados. Embebidos de práticas retrógradas, optam por fazer cortes e com eles o engessamento de setores, que desestruturados, prejudicam mais e mais o cidadão.
Enfim, entender de orçamento não é apenas quantificar. Gestão está ligada com doação, percepção do outro, entendimento do todo e ação voltada para o coletivo. Como o Estado quer ter o crédito do cidadão com práticas tão retrógradas; onde as regras não são cumpridas e são desconhecidas por aqueles que necessitam do serviço? Como querer resultados, nas Instituições, se os seus profissionais estão pouco qualificados e os dirigentes desconhecem a realidade local?
Senhores gestores ampliar o conhecimento, através de um banco de Universidade, não é vergonha. Vamos ser humildes e voltar à academia para a melhoria continua de sua formação. Conhecimento nunca é demais.
Entendo que o político é importante, entretanto tem que ser utilizado com a responsabilidade de viabilizar políticas públicas e não como resgate às oportunidades individuais. Entretanto é importante que se promova a eficácia do sistema, de modo a potencializar uma cultura organizacional de excelência. O cidadão não tolera mais governos novos com práticas velhas.
Vamos refletir?
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Pedro Henrique says:
Belo artigo, Marígia.