9.2.11
A ex-governadora Wilma de Faria (PSB), a despeito de responder à crítica da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no episódio da chegada de Beira-Mar na penitenciária federal de Mossoró, não deixou, ela também, de olhar pelo retrovisor, desfiando num rosário de críticas contra seus antecessores, os ex-governadores Garibaldi Alves e Fernando Freire.
Se Rosalba foi infeliz na declaração ao JH de 07/02, quando disse que Beira-Mar “é o presente que Wilma de Faria deu ao RN”, Wilma não fez diferente e, no dia 08/02, no mesmo jornal, disse que recebeu um “presente muito pior” dos ex-governadores Garibaldi Alves Filho (PMDB) e Fernando Freire. “Tive que iniciar todo um processo de recomposição, com a pressão da oposição, melhorar a situação dos servidores”, queixou-se.
Nessa altura do campeonato, Wilma ainda chorar pitangas pelo governo que herdou há oito anos é, no mínimo, não ter o que dizer. Ela teve oitos anos para encontrar soluções para os problemas herdados dos governos anteriores, mas não deu as soluções que a sociedade esperava. Tanto que perdeu a eleição para o Senado, tornando-se, assim, o primeiro caso na história política do RN em que um governador deixa o cargo para disputar uma cadeira no Senado e perde.
Esse bate boca pelas manchetes dos jornais não soluciona os graves problemas do Estado que todos eles estão carecas de saber quais são.
Mas, no RN, entra governo, sai governo, e a sociedade continua a ver navios à espera de um novo tempo.
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