22.3.11
Postado por
Sávio Hackradt
Fernanda Godoy - Correspondente
NOVA YORK - Indefinições sobre os limites da intervenção militar na Líbia e sobre quem assumirá o comando da operação se e quando os Estados Unidos se retirarem para segundo plano - como é o desejo do presidente Barack Obama - marcaram um dia tenso nas Nações Unidas e na Otan nesta segunda-feira, mostrando que as divergências entre os países aliados podem comprometer a operação. O Conselho de Segurança da ONU se reuniu à tarde, mas a discussão sobre a Líbia, pedida em carta do chanceler líbio, Moussa Koussa, foi adiada. França, Reino Unido e EUA, que lideram a coalizão, ganharam tempo para seguir com o bombardeio pelo menos até quinta-feira, quando o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, levará ao conselho uma avaliação da situação. A indefinição já ameaça comprometer a participação de alguns países, como Itália e Noruega.
A crise líbia tem acompanhado o presidente Obama em sua viagem à América do Sul. Na capital chilena, ele afirmou na segunda que será uma questão "de dias e não de semanas" a transferência da liderança da operação militar dos EUA para um outro país. Obama afirmou ainda que seu governo é favorável à saída de Muamar Kadafi do poder, mas que a coalizão internacional tem um papel limitado, que é estabelecer uma área de exclusão aérea e proteger civis.
- Obviamente, a situação está se desenvolvendo em campo, e a rapidez com que essa transferência ocorrerá será determinada pela recomendação de nossos comandantes militares de que a primeira fase da missão foi completada - disse Obama, em Santiago.
A transferência, no entanto, pode não ser tão simples. A questão está dividindo a comunidade internacional, seja na Organização do Tratado do Atlântico Norte ou na União Europeia, levando a dúvidas sobre o sucesso da operação. Os países-membros da Otan, por exemplo, não conseguiram chegar a um acordo se a organização deveria assumir o comando da missão no lugar dos EUA.
As decisões requerem o apoio de seus 28 membros, algo para o qual a Turquia deve impor uma série de condições. O país se opõe à intervenção na Líbia, enquanto as nações árabes são contrárias à liderança da Otan na missão. Até segunda-feira, o secretário-geral da ONU só havia recebido a confirmação de um país árabe - o Qatar - de seu desejo de participar da operação.
Na Otan, a Itália ameaçou rever a participação de suas sete bases militares na ofensiva a menos que a organização consiga chegar a um acordo sobre a estrutura de coordenação. Uma fonte no Ministério do Exterior italiano chegou a chamar de "anárquica" a estrutura tripla de comando, liderado pelos EUA em estreita coordenação com Reino Unido e França. Para Roma, a coordenação deve ficar com a Otan. Já a Noruega, que enviou seis caças F-16 para a operação, disse que não entrará em ação até que sua missão seja bem definida.
Na União Europeia, a Alemanha reforçou sua posição de não participar da ofensiva militar, dizendo que as críticas árabes demonstram que sua opção era a correta. Os membros do bloco, no entanto, concordaram em expandir as sanções à Líbia.
Estação Música Total
Últimas do Twitter
Arquivo
-
▼
2011
(1394)
-
▼
março
(99)
- A Incompetência x A Competência
- Partidos de aluguel no RN
- Cofundador do Facebook mira o Brasil
- Premiê adota ''alerta máximo'' no Japão
- Mauro Santayana: Nova repartição colonial do mundo
- “De Pé no Chão também se aprende a ler” faz 50 anos
- Brasil vai monitorar o alimento vindo do Japão
- Rafael Batista em 1.400 caracteres
- Banda larga no Brasil é mais cara e pior, aponta e...
- Fifa vê Brasil mais atrasado que África a três ano...
- Água altamente radioativa vaza de reator da usina ...
- A Lei do futuro!
- Neuzanete Costa em 1.400 caracteres
- Natal não é um programa de TV
- Eu quero ser criança!
- Ministro do TSE defende Twitter liberado nas eleições
- Fantasmas poderosos
- Garis fingem ter HIV para sacar FGTS e são presos ...
- STF pode adiar Ficha Limpa por 10 anos
- Radiação no mar de Fukushima é 1.250 vezes maior q...
- Marina diz que PV só sobrevive como partido se hou...
- Wangle Alves em 1.400 caracteres
- Wanderley Guilherme: como Lula construiu "a outra ...
- Violência doméstica é principal motivo que leva jo...
- O recado da pesquisa Consult em Natal
- Gustavo Potiguar em 1.400 caracteres
- PCdoB comemora 89 anos
- Japão detecta radioatividade a 30 quilômetros da c...
- Romeu Dantas em 1.400 caracteres
- No Aniversário dos Correios, há o que comemorar?
- Roberto Germano avalia administração de Caicó e o ...
- Radiação aumenta e Tóquio pede que crianças não be...
- Marcelo Eustáquio em 1.400 caracteres
- Marina cria grupo para ‘democratizar’ PV, mas não ...
- Feira de Talentos da Mulher Rural
- Radiação em Fukushima está 1,6 mil vezes acima do ...
- “Pior canção do mundo" ultrapassa 30 milhões de ac...
- "Resolvi ficar e conviver com o medo”, diz brasile...
- Combate ao Nepotismo
- 10 anos da Rádio Universitária FM em Natal
- Francisco Júnior do Rêgo em 1.400 caracteres
- Divergência entre aliados sobre comando dos ataque...
- Desabastecimento de água pode afetar 55% dos munic...
- Blogueiros Progressistas realizam seu primeiro Enc...
- A era dos PCs está chegando ao fim
- Ana Paula Oliveira em 1.400 caracteres
- Flávio José em 1.400 caracteres
- Superlua Perigeu: a eterna de São Jorge
- A lógica de José Agripino
- Radiação contamina água e alimentos após acidente ...
- Dois poemas de Rizolete Fernandes
- Margot Ferreira em 1.400 caracteres
- Celso Amorim: EUA querem resolver tudo com "atitud...
- PV ignora Marina e ex-ministra pode deixar o partido
- Internet chega a 73,9 milhões de pessoas no Brasil...
- Arruda diz que ajuda a políticos foi dentro da Lei
- Presidente do DEM desmente Arruda e diz que não pe...
- Arruda diz que ajudou líderes do DEM a captar dinh...
- Twitter agora permite usar conexão segura sempre
- Fundador da Editora Cortez é homenageado em Natal
- DEM, PSDB e PPS planejam se fundir para revigorar ...
- Japão: radiação afeta mais as crianças, dizem médicos
- Turismo sexual, uma vergonha para os natalenses
- É hora de ajudar Harvard?
- Fao alerta para risco de nova crise alimentar mundial
- Resistência e Adesismo
- Tragédias naturais como do Japão expõem perda da n...
- Acidente no Japão reacende debate nuclear na Europa
- Nasa adverte que os polos estão derretendo mais rá...
- Viva o Dia Nacional da poesia!
- Unesco realiza concurso para mulheres cientistas
- Lei Maria da Penha já protege 70 mil mulheres
- Soa alerta de emergência em segundo reator nuclear...
- O pouso da Garça Vaqueira
- Dilma, dê uma cerveja artesanal brasileira ao Obama!
- Encontro propõe unidade no combate à violência con...
- “O Discurso do Rei” numa paródia com George W. Bus...
- Alugar um imóvel requer cuidados
- Somos todos ciborgues", diz filósofa digital
- Nicolelis e a Comissão da Ciência: Estratégias par...
- O futuro das livrarias na era dos tablets
- País perde R$ 7,4 bi por ano com água
- Cientistas desenvolvem exame de sangue para prever...
- Premiê chinês assegura que país erradicará pobreza...
- Brasil não está pronto para erradicar a miséria, d...
- Forças de Kadafi lançam ofensiva para conter avanç...
- Brasil é país que mais aumenta sua aceitação no mundo
- Reforma política tem 300 propostas engavetadas no ...
- O que abre e o que fecha no carnaval
- Máscara. Mascara. Mais, Cara!
- Análise: A gênese de uma crise
- Olhe o Sambarixon aí gente!
- Brasil faz 1º grande levantamento sobre consumo de...
- Após polêmicas, MinC cancela nomeação de Emir Sader
- Pedro Henrique: "Nosso desafio é acabar com o argu...
- IBOPE Mídia revela hábitos de saúde e de consumo d...
- Para 51% da população, educação no Brasil não melh...
- O que parece grátis é pago com seus dados
- Whanderlei Costa Silva em 1.400 caracteres
-
▼
março
(99)
0 comentários: