CALANGOTANGO não é um blog do mundo virtual. Não é uma opinião, uma personalidade ou uma pessoa. É a diversidade de idéias e mãos que se juntam para fazer cidadania com seriedade e alegria.

Sávio Ximenes Hackradt

18.12.11


SOCIEDADE, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA – Por Marígia Tertuliano*

O que e quanto produzir, como produzir e para quem produzir? Essas são questões básicas a serem respondidas pela Economia, a todo instante. O desafio está em como alcançar as respostas para essas perguntas, aparentemente simples, mas complexas, uma vez que determinam todo um cenário econômico. Ao longo do tempo, tanto as empresas quanto os consultores empresariais perceberam que essa ferramenta viabilizava um processo de mudanças ainda maior, pois tratava de um novo modelo administrativo – ballanced scorecard.

No intuito de maximizar os resultados, a partir de 2001, o tema gestão estratégica é incorporado aos sistemas de gestão da empresas, à agenda executiva e ao dia-a-dia dos profissionais. Nesse ínterim, pudemos perceber mudanças consideráveis nos cenários, uma vez que as organizações ampliaram suas ações, focando nas estratégias. A inserção da nova ferramenta promoveu o compromisso com a melhoria da competitividade das empresas e as tornou mais competitivas.

A estratégia tornou-se a combinação de conceitos e estudos de caso, oferecendo oportunidades singulares para o aprendizado da execução da ação, na busca dos resultados de sucesso. Assim, os benefícios da administração estratégica expandiram o sentido de lucratividade. Termos mais amplos e consistentes que “aumentar lucros”.

Imagem Google
Parece óbvio o que estamos falando. Entretanto, muitas vezes, dependendo do porte da empresa, o concorrente sabe mais sobre esta do que o próprio empresário. Por que isso acontece? Muitas respostas podem ser citadas, entre as quais destaco a falta de domínio do negócio pelo próprio empreendedor. Mirar-se nos exemplos das” Mulheres de Atenas” , talvez fosse uma possibilidade de inventar e reinventar a empresa todos os dias. Como, na maioria das vezes, isso não é feito, as incertezas tornam-se verdades e são causadoras de muitos insucessos.

Nesse sentido, a execução da estratégia é uma das tarefas mais difíceis dos executivos, uma vez que os insucessos podem ser altos. A questão está ligada à transformação das estratégias em indicadores e, a partir destes, transformar as análises em resultados. Assim, a administração estratégica deve focar-se para assegurar que a empresa, em sua plenitude, integre apropriadamente o seu ambiente, ou seja, o operacional deve estar coeso, para que alcance os resultados planejados.

Monitoria e controle no processo são fundamentais, uma vez que trabalham a radiografia do negócio- suas forças e fragilidades, onde os ambientes organizacionais mudam constantemente, e as organizações devem apropriar-se dessas transformações de maneira adequada, para assegurar que suas metas possam ser alcançadas. É preciso ter conhecimento das especificidades.

Ouso dizer: é necessário existir aquele que pense as estratégias. Pensar estratégias é muito mais do que conhecer as ações da concorrência ou ver o que afeta a organização em sua plenitude. Monitoria e controle são palavras secas, mas dizem muito quando o foco é o avanço, o novo, o encantar - um a um é sempre mais que dois.

Tornar um empreendimento sólido demanda construção contínua e conhecimento aprofundado da empresa nos diferentes cenários. Logo, vem a certeza de que para produzir conhecimento novo não bastam teorias, conceitos e metodologia simplesmente, mas estas aliadas para sua implementação.

Tudo que falamos é a realidade da iniciativa privada. O que seria estratégia para o público: ouvir e executar as demandas da sociedade, já seria um bom começo.
Não acham?

*Marígia Tertuliano é economista e professora universitária

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